quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino do RS promove ato na Assembleia Legislativa

Em 1947 o Conselho de Segurança da ONU aprovou a partilha que dividiu a histórica Palestina em dois estados (Israel e Palestina). Quase 800 mil palestinos foram expulsos de forma brutal e sangrenta de suas terras, vilas e lares. Sessenta anos após, o povo palestino continua resistindo à ocupação israelita-sionista. Mesmo condenado a sobreviver em campos de concentração dentro de 17,2% do que lhes restou de suas terras, ou a ser cidadãos de segunda categoria dentro das fronteiras de Israel.
O que acontece na Palestina?
A nação palestina sofre um verdadeiro regime de Apartheid: cidades cercadas por muros e arames farpados, mais de 600 postos de controle que impedem a livre circulação, servindo como instrumentos de castigo coletivo à população. A construçao promovida por Israel de assentamentos ilegais, os mais de 10 mil presos políticos nos cárceres israelenses, a “ocidentalização” de Jerusalém Oriental, mostram que Israel ocupa a Palestina, militar, econômica e politicamente.
Quem são os Palestinos?
Os palestinos são aproximadamente nove milhões. Quatro milhões vivem na Jordânia, Síria, Líbano e outros paises árabes onde sobrevivem em campos de refugiados. Um milhão de palestinos encontra-se em diáspora nos mais diferentes países. Mais quatro milhões vivem nos territórios ocupados da Palestina, Cisjordânia, Faixa de Gaza e Israel.
Os palestinos vivem sob a política segregacionista do governo de Israel, que detém o controle do fornecimento de água, eletricidade e combustíveis. A movimentação dos palestinos é severamente controlada por 600 barreiras militares, muro da vergonha com 700km de comprimento e 8m de altura, que corta e cerca a Palestina.
Israel controla todas as fronteiras não permitindo o retorno dos palestinos. A Faixa de Gaza é a área de maior densidade populacional do planeta, com cerca de quatro mil hab por quilômetro quadrado.
O massacre
Desde o dia 27 de dezembro de 2008, o exército de Israel vem promovendo um novo massacre. Não podemos chamar de guerra a esta carnificina, onde o quarto maior exército mundial executa indistintamente crianças e mulheres com o pífio argumento de que combate as forças do Hamas. Esta agressão criminal é contra o povo palestino, suas casas, escolas, mesquitas, hospitais, crianças, mulheres e anciões.
Terrorismo, para Israel, é qualquer ato de resistência, é qualquer árabe que não se submeta aos ditames dos invasores.
As verdadeiras razões da barbárie
Às vésperas das eleições em Israel, o governo sionista lança os violentos ataques ao povo palestino com a intenção de promover eleitoralmente seus partidos às custas do sangue de inocentes. Ao mesmo tempo que busca, através da força, dividir a nação palestina e seus representantes, para impedir a criação de um Estado Palestino livre e soberano.
O Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino – RS convoca
A todos os democratas do mundo a denunciar esta monstruosidade e combater, de todas as formas possíveis, as atrocidades do governo de Israel e seu comparsas imperialistas , os EUA, com sua política de dominação opressiva, massacrando povos do oriente médio, como Iraque, Afeganistão, Palestina, Líbano...
1- FIM IMEDIATO DOS ATAQUES E AGRESSÕES AO POVO PALESTINO
2- RETIRADA INCONDICIONAL DAS TROPAS ISRAELENSES E LEVANTAMENTO DO CERCO A GAZA
3- ABERTURA DAS PASSAGENS PARA AJUDA HUMANITÁRIA
4- FIM DA OCUPAÇÃO MILITAR DO TERRITÓRIO PALESTINO
5- POR UM ESTADO PALESTINO LIVRE, LAICO , SOBERANO E VIAVÉL

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