segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Autoridade Palestiniana contra a libertação da Palestina e contra a solidariedade internacional

A forma como a Autoridade Palestiniana (AP) se comportou em Genebra foi como o último prego no caixão da solidariedade internacional para com a causa palestiniana, no seu sentido mais usual.

3 de Novembro de 2009

Aqueles que tomaram esta decisão sabiam-no bem. A solidariedade internacional ficou confundida com as questões instigadas pelos Acordos de Oslo, um tratado firmado com a potência que exercia a ocupação antes mesmo de se avistar uma solução. Será que a luta pela libertação estava em progresso quando a ocupação estava ainda no terreno? Ou o processo de Oslo significou que a questão residia agora na capacidade dos "dois lados" chegarem a um acordo? Embora o movimento de solidariedade tenha feito lembrar um pouco a segunda Intifada, o desacordo dos palestinianos e o comportamento da AP em relação à guerra em Gaza lançou o acordo novamente para o meio da confusão. Mesmo assim, por mais fragmentadas e desordenadas que fossem, as organizações e movimentos militantes ou semi-militantes reuniram toda a energia que puderam para apoiar os palestinianos, mesmo divididos, no seguimento do ataque israelense a Gaza. O Relatório Goldstone foi o resultado deste dinamismo. Mas actualmente, após o dia 2 de Outubro em Genebra, quem vai mostrar solidariedade para com os palestinianos, como e por que razão o fariam?

O partido palestiniano que declarou em Genebra a retirada do seu apoio ao Relatório Goldstone agiu não como se os palestinianos precisassem de todo o apoio que pudessem reunir, mas como se fizesse parte da ordem internacional. Estavam junto com os da Casa Branca; por isso, quem precisa da solidariedade do povo quando é convidado do presidente dos EUA? Por outro lado, esse movimento de solidariedade pode, por vezes, ter efeitos negativos. O movimento apoia o povo de Gaza, por exemplo, enquanto as autoridades palestinianas em questão se encontram do outro lado do bloqueio, agindo no sentido de impedir qualquer esforço que possa ser vantajoso aos seus adversários políticos palestinianos. Estas autoridades disseram adeus ao movimento de libertação há já algum tempo. "Adeus, movimento de libertação", disseram, muito antes de este estar sequer nas previsões. Para quem tem olhos e ouvidos, esta é a dura realidade. Porém, o seu comportamento em Genebra foi um adeus definitivo e inequívoco ao espírito e à lógica da libertação e dos movimentos de solidariedade.

No meio das minudências das manobras políticas e dos rodeios em relação ao processo dos colonatos que dominavam os noticiários, perdeu-se não só o todo, mas também a essência da causa palestiniana. Este é precisamente o problema que os meios de comunicação social, que se pautam pela objectividade, deviam ultrapassar.

A arena internacional da era Obama fervilha em acções políticas mais direccionadas a dar o pontapé de saída no processo de paz do que em chegar a um acordo justo de paz. É provável que venhamos a assistir a uma conferência de paz no prazo de três meses, que trará de volta as "glórias" dos acordos de Camp David II, embora sem Arafat (que se recusou a abrir mão de Jerusalém), mas com Netanyahu. Mas nesse caso, poderemos confiar no segundo para recusar as mesmas propostas que Arafat rejeitou e, porque é um israelense extremamente patriótico, podemos até esperar mais do que isso. Também não devemos esperar que a administração actual em Washington se afaste das regras estabelecidas pelos seus antecessores para o suposto processo de paz. A administração Obama poderá ser o resultado do fracasso das políticas neoconservadoras, até ao ponto de se ver forçada a abandonar a exportação da democracia e reconhecer o fracasso da aventura no Iraque. Contudo, a situação dos estados árabes é tal que estes não podem tirar partido das fraquezas desta administração na área da política externa. Mesmo que fossem capazes, os governos do "eixo moderado" não estão interessados em entrar numa disputa por causa da Palestina, pois andam deliciados com a chegada de uma administração que abandonou a retórica da disseminação da democracia e dos direitos humanos.

Aparentemente, algumas autoridades árabes viram aqui uma oportunidade de "pressionar" Washington no sentido de não insistirem para que Israel pare a expansão dos colonatos e se concentre, pelo contrário, em reabrir as negociações para uma solução duradoura, com o pretexto de que a questão dos colonatos se resolveria, em todo o caso, nesta conjuntura. Mas mesmo no Iraque, onde a política externa dos EUA mais fraqueja, a ordem árabe instituída não conseguiu transformar esta debilidade (que é o produto dos empreendimentos alcançados pela resistência árabe) numa política que assegurasse a prioridade dos seus interesses e causas na agenda negocial entre os EUA, o Irão e a Turquia. Por isso, no que diz respeito à pressão norte-americana sobre Israel, Washington está aprisionada aos velhos hábitos. O cerne da mediação diplomática de George Mitchell, enviado norte-americano ao Médio Oriente, pode resumir-se em três pontos: convencer os árabes a adoptar iniciativas benevolentes na normalização das relações com Israel, assegurar a ajuda árabe no financiamento da AP, que é principalmente apoiada pela Europa; e garantir que os árabes estejam oficial e solidamente contra os que governam em Gaza.

Apesar de todas estas movimentações, a administração Obama espera terminar aquilo que as administrações de Clinton e Bush não conseguiram, na tentativa de convencer Israel e o mundo árabe a transformar o estado palestiniano proposto num "pacote negocial" completo. O "pacote", neste caso, é a fundação de um estado palestiniano em troca da renúncia dos árabes, primeiro, ao direito de regresso dos refugiados palestinianos e, segundo, da abdicação do desejo de que Israel abandone todos os territórios que ocupou desde Junho de 1967, incluindo Jerusalém Oriental. Para os árabes, a conclusão deste acordo significaria não só abandonar a causa palestiniana tal qual a entendemos historicamente, mas também abandonar o ponto de partida das suas iniciativas de paz. Israel, por seu lado, tem abraçado esta causa desde Sharon. Tem concentrado esforços em reduzir o estado proposto à mais pequena faixa de território possível e com o mínimo de direitos de soberania. Para que tal aconteça, Israel está a tirar vantagem da renúncia por parte da AP e da ordem árabe oficial a todos os instrumentos de gestão de conflitos, para além do seu formato de negociações para impor uma paz " de facto " no terreno (onde o nível e condições de vida do povo, incluindo bloqueios nas estradas e coisas do género, são as prioridades), e está a tirar igualmente partido da ideia dos dois estados para forçar os árabes a reconhecer a natureza judaica de Israel, o que implicitamente envolve a renúncia ao direito de regressar, a aceitação retroactiva do sionismo e também do facto de que Israel tem estado histórica e moralmente certo, enquanto os árabes têm estado histórica e moralmente errados.

Entretanto, a nova administração norte-americana começou a exigir uma paragem na expansão dos colonatos israelenses. Os árabes, incluindo os palestinianos, reiteraram a exigência. Aqui seria talvez útil recordar que na história da construção dos colonatos, as épocas em que esta foi mais rápida foram aquelas em que foi anunciado publicamente uma paragem na construção. Qualquer pessoa que conheça Israel e a forma como opera, sabe que a planificação e a construção são uma actividade central deste estado, que foi fundado com base em planos e construções. Israel planeia com um avanço de 20 anos. Qualquer paragem que dispense projectos de construção, para os quais já existiam planos, dá azo a que a construção continue por mais 20 anos.

Seja como for, o actual governo israelense nem sequer teria coragem de parar oficialmente porque este governo, ao contrário do seu antecessor, confia nas forças políticas que afirmam que a mera proclamação de uma paragem, por mais fraudulenta que seja, é um compromisso moral. Israel, na opinião dos extremistas de direita, tem de declarar oficialmente a sua legitimidade em expandir os colonatos, em vez de o fazer de forma dissimulada. Em Israel, o debate não se tem centrado na paragem (uma vez que realmente nunca houve uma), mas sobre se o estado deve ou não proclamá-la. Mas é de lamentar que os meios de comunicação social árabes entrem no jogo e, consequentemente, mantenham os árabes concentrados nas particularidades deste debate, pois isto oculta o facto de que a construção prossegue actualmente a todo o gás, especialmente em Jerusalém, e que o bloqueio a Gaza continua tão apertado quanto antes, sendo apenas uma ligeira variação da guerra de Dezembro/Janeiro.

Regressemos à questão fundamental, cuja implementação colide com as ambições de Israel: e então, o que é feito do direito a regressar? Acima de tudo, convém realçar que esse direito não emana de uma resolução internacional e que o povo palestiniano e árabe não abdicam deste direito, mesmo sem uma resolução que lhes dê aprovação oficial, se bem que, na verdade, essa resolução exista. É impossível recuperar o direito a regressar através de um acordo com Israel. Isso só poderá acontecer pela derrota de Israel no contexto do conflito entre árabes e sionistas. Por isso, se os árabes desistirem do conflito ou da estratégia de luta, então, estarão efectivamente a renunciar ao direito de regressar. Mesmo que a Organização para a Libertação da Palestina existisse enquanto organização militante, e mesmo que a AP fosse uma autoridade que operasse em conformidade com a lógica de libertação, os árabes não conseguiriam recuperar o direito a regressar na mesa de negociações com Israel, pelo simples facto de que Israel considera este direito como uma negação do seu próprio estado. Talvez por isso, muitos árabes se tenham afastado da retórica de recuperar este direito pela vitória sobre Israel e da retórica da recusa em naturalizar os refugiados palestinianos no contexto do processo de negociação. Para além disso, como se viu na prática, a rejeição da naturalização significou, na maioria dos casos, um "não à naturalização neste país, embora se outros países lhes quiserem dar direito de cidadania, é lá com eles".

De facto, esta posição é racista e, tal como o sectarismo e faccionismo, inserir-se na filiação numa única identidade árabe. A rejeição do conceito de naturalização em países que mantêm relações de paz com Israel e cujos acordos não incluem o princípio do direito a regressar, e nos países que contam com um eventual acordo de paz para recuperarem os territórios que Israel ocupou em 1967 e nos anos seguintes, não acarreta o direito de regresso. Será que estes países consideram que o assunto deve ser deixado para o governo de Abbas-Fayyad? Certamente que não, pois na prática a AP renunciou há muito tempo ao direito de regresso e mesmo que não o tivesse feito, não poderia impor esse direito no contexto da sua relação com Israel. Então, todos estes países encaram o direito de regresso como um assunto a ser abordado não entre eles e Israel, mas sim entre os palestinianos residentes nestes países e Israel. O único resultado lógico seria incentivar o racismo contra os refugiados palestinianos nestes países, o que estaria em conformidade com a disseminação de mentalidades sectárias, provincianas e tribais na cultura política das sociedades árabes e dos seus regimes vigentes.

Como é que a criação de um estado palestiniano poderá ser um pacote negocial? Chegados a este ponto, temos de entrar no reino da imaginação árabe e norte-americana, independentemente da posição israelense. Na imaginação de Washington, os ditames do realismo levarão os árabes a aceitar uma troca de território em vez de ser Israel a voltar às suas fronteiras de 1967. Acreditam ainda que "soluções criativas" para os locais sagrados resolverão o problema de Jerusalém sem que Israel tenha de se retirar da zona árabe da cidade. No que diz respeito à questão dos refugiados, esta resolver-se-á automaticamente por si só pela mera existência de um estado, que transformará os refugiados em cidadãos palestinianos residentes no estrangeiro com passaporte palestiniano. Segundo esta imaginação pragmática, embora muitos problemas fiquem pendentes, o estatuto legal dos refugiados resolver-se-á sem necessidade de regresso ou naturalização.

Este é actualmente o desafio. A indignidade que se desvenda em Genebra e Nova Iorque possui servos ávidos para os quais, mais do que nunca, os fins justificam os meios. Estes servos acreditam ser uma parte integrante da ordem internacional. Já não estão do lado de fora, como militantes revolucionários. Nem estão nas margens, como Arafat durante as Intifadas e no período após Oslo. E apesar da sua mera filiação na ordem internacional, eles imaginam que irão ter sucesso na sua busca por um estado. Encontramos aqui a fonte do desprezo por aquilo que os movimentos de libertação geralmente consideram como o centro da sua missão, ou seja, mobilizar o mundo contra os crimes da ocupação estrangeira na esperança de pelo menos refrear a mão do país que exerce a ocupação. Encontramos também um motivo para abandonar a própria ideia de conflito com a nação colonialista. Eles vêem-se a si próprios como pares hipotéticos desse estado, o que lhes dá o direito de usar os mesmos termos e a mesma linguagem pragmática, e de diminuir os apelos de justiça e respeito pelos direitos humanos, como fizeram escandalosamente quando votaram o Relatório Goldstone em Genebra.

Estão financeiramente corrompidos, colaboram em questões de segurança com a potência invasora, estabelecem uma entidade de governo repressivo com uma milícia para arrancar a própria noção de "solidariedade" da mente das pessoas e tomam parte num bloqueio económico cruel contra um grande número de concidadãos palestinianos. Estão, de facto, a agir de acordo com a natureza e espírito de uma ordem internacional que mente sobre crimes de guerra. Não vale sequer a pena tentarmos explicar as nossas razões a pessoas assim porque elas dir-nos-ão que estavam lá, que amadureceram e nós somos ingénuos. Pertencem a uma geração que teve um movimento de libertação, mas infectaram-no com a sua própria decadência antes que o movimento pudesse resultar num estado. Neste aspecto, deram provas de que não têm rivais.

Azmi Bishara
Al-Ahram Weekly, No. 968, 15-21/Outubro/2009

Dia internacional de solidariedade ao povo palestino em Brasília




Seria realizada a Sessão Solene da Câmara Distrital no dia 29 de novembro, porém antecipada para o dia 25 de novembro na Sede da Sociedade Palestina do DF com presença de mais de 220 pessoas, com um jantar oferecido pela Sociedade Palestina do DF e com presença do Deputados Raed Masuh e Paulo Tadeu, como autores dessa sessão. Foi também registrada a presença do Geovane, administrador de Taguatinga e de Geroto, administrador do Park Way e a presença da Deputada Distrital Érica Kocai, nos quais compuseram a mesa acompanhados do Presidente da Sociedade Palestina Khaled Hilal Naser.
Quem presidiu a mesa foi o deputado Raed Masuh, que abriu a sessão com seu discurso, repudiando firmemente o ato da Camêra Distrital, que sedia o título de Cidadão Honorário para Shimon Peres, presidente de Israel.
Por outro lado, elogiou o ato da Câmara que homenagiava o Presindente da Palestina Mahmud Abbas, como também falou sobre o tema do dia 29 de novembro, Dia Internacional da Solidariedade com o povo Palestino. Depois foram as palavras dos Administradores de Taguatinga e Park Way, que falaram sobre os laços entre o povo brasileiro e palestino. Depois foi a palavra da Deputada Erika Kocai, que falou sobre a importância da mulher palestina e da resistência indispensável do povo palestino até a libertação da sua Terra e da criação do Estado Palestino como Jerusalém, capital eterna da Palestina.
Seguido pela palavra do Cher Muhamad Zeidam, que falou sobre a importância da luta do povo palestino e da importância de Jerusalém como Terra Sagrada.
O Senhor Salah, que também estava compondo a mesa, representando a Embaixada Palestina do Brasil, agradeceu os autores da Sessão Solene, os Presidentes e os autores do título de cidadão Honorário para o presidente da Palestina Mahmud Abbas. Também falou sobre a importância da luta e resistência, do diálogo igual por igual, citou sobre os 12 mil prisioneiros e a indignação do povo Palestino com o Governo de Israel. Ele saudou a posição do governo palestino pelo pedido do congelamento total dos acentamentos judáicos ao território palestino, inclusive os acentamentos de Jerusalém.
Por final, veio a palavra do presidente da sociedade palestina Khaled Hilal Naser, que mostrou e condenou os atos da camêra distrital pelo título de Cidadão Honorário para Shimon Peres e deixou uma mensagem para os líderes palestinos atuais e futuros, para não abrirem mãos de 2 linhas, que são os pilares da libertação da palestina, ou seja, a linha da resistência armada e o diálogo igual por igual. Alertou que jamais conseguiremos a libertação do povo palestino e citou como exemplo a luta do povo vietnamista quando dialogaram com os americanos que não renuciarão a luta e a resistência, por isso que os vietnamistas vencerão a guerra e expulsarão os americanos do seu território. Citou também sobre quando o presidente Yasser Arafat entrou na assembléia das nações unidas com um ramo de oliveira em uma mão e uma arma na outra e disse "não deixem que o ramo de oliveira caia da minha mão". Khaled Hilal Naser agradeceu a todos os convidados presentes, inclusive os autores da sessão solene e demais autoridades presentes, desejou que a próxima comemoração do dia 29 de novembro seja junto com a libertação da palestina e da criação da sua pátria. Concluiu dizendo "viva a palestina e viva a luta armada!".

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nota do Itamaraty sobre a Expansão de Assentamento na Cisjordânia

Vamos publicar na íntegra as notas que o governo publicou sobre a visita de Abbas no Brasil. 

 

Nota nº 595 - 19/11/2009

Expansão de Assentamento na Cisjordânia

O Governo brasileiro recebeu com profunda preocupação a notícia de que o Governo israelense aprovou a construção de 900 novas casas no assentamento de Gilo, localizado em Jerusalém Oriental.


A decisão do Governo israelense de expandir assentamento situado em território palestino viola resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas a respeito do tema e contraria as obrigações assumidas por Israel no âmbito do “Mapa do Caminho”. 

Representa um duro golpe nos esforços internacionais que visam à retomada do processo de paz na região e constitui novo obstáculo à consecução do objetivo de um futuro Estado palestino geograficamente coeso e economicamente viável.



O Governo brasileiro conclama o Governo de Israel a rever a decisão anunciada, de modo a ampliar as condições políticas necessárias para que israelenses e palestinos voltem à mesa de negociações, com vistas a alcançar um acordo que viabilize a solução de dois Estados. 

Clique aqui para ver no site 

 

AQUI OS COMPROMISSOS DE ABBAS NO BRASIL.

 

Nota nº 594 - 19/11/2009

Visita ao Brasil do Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas

 


O Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, visitará o Brasil de 19 a 21 de novembro. Hoje, dia 19, em Salvador, será recebido pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o homenageará com jantar. 

Na sexta-feira, os dois Presidentes manterão reunião de trabalho, quando será assinado Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica entre as duas chancelarias.

Em Salvador, ao longo dos dias 19 e 20, o Presidente Abbas manterá ainda encontros com Embaixadores de países árabes no Brasil, com representantes da comunidade palestina e com parlamentares brasileiros.



No dia 21, o Presidente palestino estará para Porto Alegre, onde deverá encontrar-se com a Governadora Yeda Crusius e com o Prefeito José Fogaça, além de cumprir agenda com a comunidade palestina no Rio Grande do Sul. 

Esta é a segunda visita do Presidente Mahmoud Abbas ao Brasil, que aqui esteve por ocasião da I Cúpula América do Sul – Países Árabes, em 2005. 



Ademais de contribuir para fortalecer os laços bilaterais, a visita servirá para renovar o diálogo a respeito do processo de paz israelo-palestino, bem como para reiterar a disposição brasileira de colaborar com os esforços da comunidade internacional em promover o entendimento e a paz na região.

Abbas busca apoio de Lula à independência palestina

Está nos jornais, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, está no Brasil, chegou nesta quinta-feira (ontem) para uma visita oficial de três dias em que deverá buscar o apoio do governo brasileiro ao plano de declaração de independência da Palestina. Vamos reproduzir a matéria publicada hoje no site da BBC Brasil, a mais completa em informações e que cita trechos da nota que o Itamarati divulgou condenando as ações de Israel ao mandar ocupar território palestino. 

A viagem ocorre depois de o negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, ter anunciado, no domingo, que vai pedir ao Conselho de Segurança da ONU que reconheça um Estado palestino independente.

"O assunto deverá ser tratado no encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse à BBC Brasil o primeiro conselheiro da Delegação Especial da Palestina no Brasil, Salah El-Qatta.

O presidente palestino também deverá visitar a Argentina e o Chile em busca de apoio. Estados Unidos e União Europeia já afirmaram que não vão respaldar o plano de declaração unilateral de independência.

Abbas desembarcou em Salvador, na Bahia, na manhã desta quinta-feira. Nesta sexta-feira, também na capital baiana, os dois líderes se reúnem para a assinatura de um protocolo de intenções sobre cooperação técnica.

No encontro com Lula, o presidente palestino deverá discutir o apoio brasileiro aos esforços de paz no Oriente Médio.

"Os dois presidentes discutirão temas em comum, como a paz no Oriente Médio e o papel do Brasil, que cada vez é mais importante", disse à BBC Brasil o embaixador palestino em Brasília, Ibrahim Alzeben.

"O Brasil mantém relações boas e históricas com ambas as partes, tanto com o lado israelense quanto com o lado palestino, e pode ajudar a convencer Israel a cumprir com o direito internacional", afirmou o embaixador.

Impasse

Abbas vem ao Brasil uma semana depois da visita do presidente de Israel, Shimon Peres, e em um momento de impasse na retomada das negociações de paz.

Nesta semana, logo após o anúncio do plano palestino de declaração de independência, Israel autorizou a construção de mais 900 casas no assentamento de Gilo, que fica em território ocupado, reivindicado pela Autoridade Palestina, em Jerusalém Oriental.

A medida foi recebida com críticas por parte de diversos países. Em nota, o Itamaraty afirmou que "a decisão do governo israelense de expandir assentamento situado em território palestino viola resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas a respeito do tema e contraria as obrigações assumidas por Israel no âmbito do Mapa do Caminho".

"Representa um duro golpe nos esforços internacionais que visam à retomada do processo de paz na região e constitui novo obstáculo à consecução do objetivo de um futuro Estado palestino geograficamente coeso e economicamente viável", diz o comunicado.

A nota afirma ainda que o governo brasileiro "conclama o governo de Israel a rever a decisão anunciada, de modo a ampliar as condições políticas necessárias para que israelenses e palestinos voltem à mesa de negociações, com vistas a alcançar um acordo que viabilize a solução de dois Estados".

Há duas semanas, Abbas anunciou que não pretende concorrer à reeleição devido ao impasse nas negociações. O principal motivo seria a recusa de Israel em congelar os assentamentos judaicos em territórios palestinos, uma questão considerada crucial pelos palestinos para a retomada das negociações de paz.

Na semana passada, a Comissão Eleitoral Palestina recomendou o adiamento da votação, inicialmente prevista para 24 de janeiro, depois de o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, ter anunciado que iria impedir a realização do pleito no território. Outro motivo seria a indefinição sobre se Israel vai ou não colaborar com a votação.

O anúncio de Abbas provocou uma crise de liderança na Autoridade Nacional Palestina (ANP), instituição que, no papel, governa os territórios palestinos, mas, na prática, governa a Cisjordânia.

Clique

Esta é a segunda visita de Abbas ao Brasil. Em 2005, ele participou no país da 1ª Cúpula América do Sul - Países Árabes.

Após deixar Salvador, o presidente palestino irá a Porto Alegre, onde se reúne com a comunidade palestina no Rio Grande do Sul - a maior do Brasil. Depois, segue para a Argentina.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MANIFESTAÇÃO EM FRENTE A PETROBRÁS NORIO DE JANEIRO





















Nós éramos poucos, como poucos foram os panfletos. Nem carro de som tínhamos, no entanto , nossa manifestação foi um belíssimo exemplo de internacionalismo e solidariedade. Os militantes do Rio de Janeiro, mais uma vez , deram uma demonstração inequívoca de consciência internacionalista, daqueles que compreendem a contradição fundamental que une todos os oprimidos em uma só luta, a luta da classe trabalhadora contra seus opressores e exploradores , nossos inimigos são os donos da mesma indústria. A arma que mata na Palestina, no Iraque, no Afeganistão, na Colômbia, no Haiti, na África e nas vielas do Brasil não tem pátria, busca lucros e terras para sua expansão.
Esses bravos cariocas mantiveram, contra um gigantesco aparato fascista, a tradição internacionalista que transborda na história das lutas de classes de nosso povo.
Os fascistas ainda não haviam chegado à Petrobras quando lá já nos encontrávamos pendurando o bandeirão da Palestina na rampa central , que passa por cima de uma avenida movimentada , na entrada principal do prédio e por onde a maioria dos funcionários entram.

Éramos poucos ..... mas distribuímos os panfletos que espelhavam nossa indignação e conversamos com os funcionários, que não sabiam o que estava acontecendo. Não tínhamos carro de som... mas unimos nossas vozes e todos nos ouviram!

Quando o criminoso de guerra chegou com seus comparsas parecia que estavam tomando de assalto a Petrobrás.... helicópteros com atiradores, uma grande pickup com dois enormes rambos segurando duas enormes, diferentes e modernas metralhadoras de última geração.... muitos carros com agentes da mossad armados até os dentes, alguns da Polícia Federal, dois micro ônibus , vários carros negros, duas ambulâncias e muitos agentes na rua armados... tinha mais agentes da mossad no nosso entorno que manifestantes.

Entraram pela lateral e não houve tempo de chegarmos de onde estávamos.

Mas quando saíram lá estávamos nós com nossas bandeiras palestinas, nossa indignação e revolta.... nesse momento algumas pessoas do povo pararam e se juntaram a nós e em uníssono gritamos para Shimon Peres e todos os sionistas: ASSASSINOS! ASSASSINOS!ASSASSINOS!







quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino condena veementemente a visita do Shimon Peres ao Brasil:


Uma visita condenada
Lamentamos a visita da velha raposa Shimon Peres ao solo Brasileiro,
Esta visita é indesejada pelo povo brasileiro, pois o povo brasileiro respeita a vida e o ser humano.
Israel pratica terrorismo de Estado, massacrando o povo palestino através de políticas violentas de usurpação de terras, de vidas, de dignidades dos árabes.
O que o exército nazi-fascista de Israel pratica diarimente sobre os palestinos é odiado pelas forças vivas e organizadas do mundo.
Esta visita é bem vinda somente pelos negociadores de armas que visam lucros materiais sem primar pela paz e com os direitos dos palestinos.

Nosso recado ao Governador Cabral e ao Prefeito Paes: Este encontro é contrário ao espírito Brasileiro de paz e de solidariedade, pois vocês estarão recepcionando o carrasco e um assassino profissional.
Esse assassino ordenou pessoalmente que as forças aéreas israelenses bombardeassem as Instalações da ONU no sul de Líbano na cidade de QANA em 1996 matando assim 104 crianças e mulheres que pensavam que tal instalação ofereceria abrigo seguro confiando na ONU , que esta instituição seria poupada, que teria respeito que seu nome merece.
Esse assassino profissional tem ficha longa!
Foi o mentor da operação punho de ferro contra a intifada palestina, participou com a operação Chumbo derretido contra Gaza esse ano.
Esta ficha longa é a prova que a humanidade necessita para colocar esse tipo de político atrás das grades!
Desta forma, o Brasil não pode recepcionar esse político como se fosse uma visita diplomática!
Atitudes como estas servem de proteção para todos os assassinos e corruptos do mundo. Não podemos compactuar com isso!
Este encontro é contrário ao espírito Brasileiro de paz e de solidariedade, pois vocês estarão recepcionando o carrasco e um assassino profissional.

Viva os 62 anos de luta e resistência do Povo Palestino!

Pela autodeterminação e pela construção da Palestina democrática e laica sobre todo os seu Solo Patrio histórico e Jerusalém capital!
Pelo retorno assegurado dos refugiados palestinos!
Pela libertação dos 11000 presos políticos palestinos!
pelo fim do Muro da Vergonha!

Somos todos palestinos, somos todos brasileiros!
novembro 2009

E não se esqueçam!! TODOS À MANIFESTAÇÃO DE REPÚDIO À PRESENÇA DE UM CRIMINOSO DE GUERRA, ASSASSINO E TERRORISTA EM NOSSO TERRITÓRIO!

DIA 13 - SEXTA-FEIRA - 9 HORAS DA MANHÃ - EM FRENTE A PETROBRÁS - RJ

No dia 13 de novembro às 9:00 da manhã, os movimentos sociais, partidos políticos e entidades participantes do Comitê convocam todos os internacionalistas, ativistas dos direitos humanos, militantes e população em geral para manifestação que faremos na frente da Petrobrás neste dia. 

COMPAREÇAM!

Memórias de um genocídio

Shimon Peres é responsável pelo massacre de centenas de pessoas que tentavam se proteger no quartel-general das Nações Unidas, na aldeia de Qana, no sul do Líbano, em 1996. Um genocídio que horrorizou o mundo com as terríveis imagens de crianças decapitadas e civis cortados em pedaços.

NENHUMA NEGOCIAÇÃO COM O 
ESTADO FASCISTA! O PETRÓLEO É DO POVO BRASILEIRO!

NÃO AO TLC! FORA ISRAEL DO MERCOSUL

PRISÃO PARA OS CRIMINOSOS DE GUERRA ISRAELITA!

FORA SHIMON PERES! FORA ISRAEL!


Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino Rio de Janeiro e Niterói

Senador João Pedro critica governo de Israel e diz que falta coerência a discurso de Shimon Peres

O senador João Pedro (PT-AM) criticou ontem, no Plenário, o governo israelense, logo após a visita do presidente de Israel, Shimon Peres, que foi recebido com sessão solene no Senado. Para João Pedro, falta coerência entre o discurso de Peres em favor da paz e a situação de violência vivida pelos palestinos na Faixa de Gaza, na Cisjordânia. O parlamentar visitou a região em julho deste ano.

"Vamos desconhecer os ataques à cultura muçulmana, vamos fazer de conta que não existem muros na Palestina construídos por Israel? A paz que prega o presidente de Israel ou a guerra que matou crianças em janeiro e fevereiro" condenou o parlamentar, nesta terça-feira.

João Pedro criticou o bloqueio da Faixa de Gaza, à qual nem mesmo a Organização das Nações Unidas tem acesso e que faz com que o povo palestino dependa dos israelenses até mesmo para beber água. Ele pediu à ONU - que condenou os ataques de Israel à Palestina em janeiro no Relatório Goldstone - mais empenho pela criação do Estado Palestino.

João Pedro condenou os bombardeios de Israel, com sua superioridade bélica, que causaram a morte de 1.500 palestinos, em ofensiva no início deste ano, assim como prisões ilegais existentes no deserto árabe, onde estão presos milhares de palestinos. O parlamentar pela Amazônia condenou igualmente a proibição imposta por Israel aos palestinos de cidades como Belém, Ramallah e Hebrom de visitar a capital Jerusalém, bem como o controle por Israel das fronteiras da Jordânia.

"Quem defende a paz tem que fazer a paz e não a guerra. Espero que a paz reine para o povo palestino, que padece da violência, do ataque covarde da aviação israelense, das prisões ilegais nos desertos do mundo árabe feita por Israel", criticou.

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TODOS À MANIFESTAÇÃO DE REPÚDIO À PRESENÇA DE UM CRIMINOSO DE GUERRA, ASSASSINO E TERRORISTA EM NOSSO TERRITÓRIO!

DIA 13 - SEXTA-FEIRA - 9 HORAS DA MANHÃ - EM FRENTE A PETROBRÁS - RJ
No dia 13 de novembro às 9:00 da manhã, os movimentos sociais, partidos políticos e entidades participantes do Comitê convocam todos os internacionalistas, ativistas dos direitos humanos, militantes e população em geral para manifestação que faremos na frente da Petrobrás neste dia.

Esse criminoso de guerra está enchendo o bolso da burguesia internacional armamentista vendendo armas modernas, aviões militares não-tripulados produzidos por essa fábrica de armamentos e de morte que se chama israel.

A burguesia sionista também está de olho em nossas riquezas do pré-sal, do petróleo; na sua comitiva 40 empresários israelitas.

Lamentavelmente o governo brasileiro, ignorando as campanhas de boicotes contra o estado fascista e sionista e ignorando o relatório da ONU sobre os crimes de guerra praticados contra os palestinos, assinou nesta quarta feira acordos nas áreas de turismo, cinema e cooperação técnica, além do tratado de extradição. Uma vergonha!!!!

Todos sabemos que o objetivo dessas armas tem um destino fixado e não é nenhum país inimigo. O inimigo é o nosso povo, o povo excluído, o povo pobre, criminalizado,que luta, as resistências populares, enfim, o combate , como disse o ministro Jobin ao criminoso de guerra, não será contra uniformizados, contra outro exército ....

O Governo Federal, o governador Sergio Cabral e o Prefeito Eduardo Paes estão recebendo o assassino com honras de aliados. Lula assinou o perigoso acordo de extradição, que pode significar que mandaremos palestinos para as terroristas prisões israelitas... E o Governador e o prefeito estão atrás de tornar mais eficientes e bem armadas suas polícias, exatamente como o é o terrorista exército sionista ,obviamente, para matar nossa população dos guetos e favelas, como fazem em Gaza?

Shimon Peres, presidente de Israel, está a serviço de um estado com sangue nas mãos, que realiza uma ocupação ilegal e criminosa dos territórios da Palestina, que mata, prende, tortura, rouba órgãos humanos e humilha; que aprisiona todo o povo palestino com um grau de crueldade sem precedente na história. Israel está asfixiando três milhões de pessoas na Palestina ocupada, impondo, todos os dias, um crescente desespero.

Peres mantém a tradição de todos os governos israelita: um comportamento nazistas contra os palestinos. Está sitiando 1,5 milhões de pessoas em Gaza, impondo a morte lenta pela fome, pela falta de atendimento médico e de infra-estrutura, criando, na prática, um campo de concentração. O que faz jus a seu passado: ajudou a África do Sul do apartheid a adquirir armas quando estava sob um embargo internacional.

O atual chefe do estado de Israel esteve presente e atuou para aumentar a cota de sofrimento dos palestinos, desde a Nakba ("Catástrofe") em 1948, passando pela ocupação em 1967 e o sítio de 2002 e esteve à frente da implantação do primeiro assentamento judaico, Kedumim, em 1970, no coração da Cisjordânia ocupada. Ele comandou também a Operação Punhos de Ferro (1983-7) que exterminou (após prender e torturar) milhares de paupérrimo aldeões libaneses e palestinos.

Como todos os criminosos e assassinos em massa, Peres tenta encobrir seus crimes, utilizando uma retórica mentirosa e cínica em "favor da paz". Mas este "ilustre" laureado com o prêmio Nobel da Paz de 1994 tem uma imensa folha corrida, recheada de crimes que inclui o seu papel na formação da Haganah-milícias que praticaram atos terroristas, com assassinatos em massa, para forçar os palestinos a deixarem suas casas em 1947/48. Só a degeneração moral, que tomou conta da classe dominante do mundo, explica tal premiação.

Esse porta-voz de Israel está sendo recebido pelos dignatários brasileiros e pelos empresários paulistas, na semana em que o mundo novamente se levanta contra o Muro do Apartheid. Na programação da visita, encontros com o Ministro da Defesa, Nelson Jobin, e com o presidente Lula. No Rio, o presidente israelense será recebido pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, pelo governador do Rio, Sérgio Cabral e pelo com o prefeito, Eduardo Paz. Em pauta, discussões sobre as relações comerciais Brasil-Israel, o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Israel, armamentos, tecnologia da morte e, com certeza, o pré-sal e combustível barato para alimentar a incrível máquina israelense de fabricar cadáver. No seu staff , está o representante da empresa Elbit, desenvolvedora dos principais armamentos e tanques israelenses usados no massacre em Gaza e fornecedora de sistemas de segurança para o muro do Apartheid na Cisjordânia e para assentamentos ilegais.

Vergonha!

A participação da empresa Elbit em obras ilegais de Israel, como o muro da segregação, e o fornecimento de veículos aéreos não tripulados e outras tecnologias para os militares israelenses, levou o governo da Noruega a romper relações comerciais com essa empresa. Infelizmente, para o governo Lula, essas questões éticas são tão irrelevantes que o representante dessa empresa é recebido com todas as honras pelo Brasil.

Memórias de um genocídio

Shimon Peres é responsável pelo massacre de centenas de pessoas que tentavam se proteger no quartel-general das Nações Unidas, na aldeia de Qana, no sul do Líbano, em 1996. Um genocídio que horrorizou o mundo com as terríveis imagens de crianças decapitadas e civis cortados em pedaços.

NENHUMA NEGOCIAÇÃO COM O
ESTADO FASCISTA! O PETRÓLEO É DO POVO BRASILEIRO!

NÃO AO TLC! FORA ISRAEL DO MERCOSUL

PRISÃO PARA OS CRIMINOSOS DE GUERRA ISRAELITA!

FORA SHIMON PERES! FORA ISRAEL!


Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino Rio de Janeiro e Niterói

MINISTRO DE DEFESA DO BRASIL FALA A MESMA LINGUA QUE SHIMON

O ministro Nelson Jobim cumprimenta o presidente de Israel, Shimon Peres, após assinatura de acordo de cooperação na luta ao terror
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O presidente de Israel, Shimon Peres, disse nesta terça-feira que o Brasil é exemplo para a criação de um novo Oriente Médio pautado pela paz. Ao receber o prêmio de cidadão honorário de Brasília, Peres disse que o sonho dele é não ter nações inimigas.

"Brasília é a capital do mundo novo, capital de esperança, e espero que o Oriente Médio siga seus passos. Assim como fez o Brasil com um mundo novo, que surja um Oriente Médio novo. O nosso sonho é o sonho de chegar a paz entre os povos, chegar a um mundo de paz. Um homem para outro não é inimigo. Um para o outro tem alternativa de ser hóspede ou anfitrião. Podemos caminhar juntos pelo mundo", disse.
Roberto Jayme/Reuters

Peres afirmou ainda que existe uma sintonia entre os interesses do governo brasileiro com os de seu país para trabalharem cooperação.

"No mundo existem duas lógicas: a da pedra e da água. A pedra é forte, mas o que você pode fazer com ela? Você não pode unir duas pedras, não pode fazer de duas pedras uma coisa nova. A água corre, mas não deixa a superfície ficar da mesma forma, mas cria novas necessidades. Por isso, temos cooperação de água e não de pedra [...] Sei que chamam o Brasil de país do futuro, mas o futuro já é o Brasil", afirmou.

Em conversa reservada nesta quarta-feira, o presidente de Israel e o ministro Nelson Jobim (Defesa) sinalizaram a intenção de fechar um acordo de cooperação entre os dois países de combate ao terrorismo e reforço das ações da paz no mundo.
Jobim entregou cópia do plano de defesa nacional e disse que a reorganização das Forças Armadas para se adaptar ao novo cenário mundial que não é mais de guerras convencionais, mas de guerras "irregulares e sem uniformes".

"O país está elaborando um plano nacional de defesa. A reorganização não só pra garantir a soberania do Brasil, mas também para evitar as ameaças não convencionais. Há espaço para um grande entendimento com Israel. Saímos de um mundo bipolar, fomos para unipolar e agora estamos num momento de multipolaridade que exige compromisso maior com a paz e capacidade de dissuasão", disse.

MADONNA E A INVESTIDA SIONISTA NO BRASIL!

*Raymundo Araujo Filho 10/11/2009


Não vou discutir aqui o valor ou desvalor artístico da rapariga, embora pessoalmente goste de algumas coisas (não tudo) de sua carreira, notadamente umas duas comédias que protagonizou muito bem no cinema, e as músicas do começo de sua carreira.

O que aponto aqui é algo que passa desapercebido para a grande maioria das pessoas, e que, a meu ver, precisa ser divulgado, para um maior entendimento e contextualização dos acontecimentos.

Há poucos anos, Madonna foi manchete internacional na ocasião de uma visita sua à israel e a sua adesão ao sionismo, como religião, mas fazendo fachada ao que verdadeiramente aderia. Refiro-me ao esquema político internacional do sionismo onde, pensei na época, seria usada como uma espécie de embaxatriz sionista no mundo.

Não deu outra. Entremeados com adoções de crianças (que penso que as ama verdadeiramente), mas as usando como "escolhidos" para a salvação, atitude típica daqueles que fazem o mínimo, para poderem dormir o sono dos (in)justos, sem maiores cobranças, inicia a jornada de benevolências de uma sionista, que permite sem reclamar o massacre de crianças Palestinas. Penso que Madonna teria muito mais força política, se quisesse usar, do que salvar duas crianças negras, do genocídio dos brancos.

A visita de Madonna ao Rio, se insere em um contexto que ou é uma grande coincidência, ou a expressão de uma investida sionista de relações públicas e, certamente, acordos e negociatas, entre o sionismo internacional e o governo brasileiro e do RJ.

Primeira coincidência: A visita de Madonna precede em pouco tempo, a visita que o presidente eleito do Irã está para fazer ao Brasil.

Segunda: Chegou exatamente dois dias antes do primeiro ministro de israel, shimon peres chegar ao Brasil, para fazer frente, no governo brasileiro, acertando os limites desta "parceria" de Lulla com o Irã, que alguns bobocas do Bloco dos Contentes e Ex-Esquerda Corporation S.A. pensam que é algo genuíno e não apenas uma estratégia de amortecimento deste iraniano Mahmoud Ahmadine, que se opõe ao império sionista e dos EUA (o que é a mesma coisa, praticamente), dando mostras que não brinca em serviço, independente do que acho dele no frigir dos ovos, mas o respeitando como legítimo representante do Irã Autodeterminado, e ponto final.

Terceira: visita também o Brasil, nesta semana, o michael berg, o rabino do kabbalah center (uma espécie de mesquita pós moderna), que Madonna frequenta em Nova Iorque, e vai se encontrar com adeptos deste rabino, em Sampa.

Quarta: Eike Batista (este é "campeão") irá se encontrar com Madonna. Para quem não sabe, ou pensa que é outra coisa, Eike Batista, considerado o homem mais rico do Brasil, na verdade é um testa de ferro do Capital Corporativo Internacional, tendo eu sempre desconfiado que o era do capital sionista, por pura exclusão de quem tem dinheiro no mundo, e está por aqui.

Ora! da mesma forma que a "ameaça" de Lulla ao Bradesco e seu gestor da Vale do Rio Doce, em nome do governo (que junto com os fundos de pensão têm a maioria para fazer o gestor) nada mais foi do que uma cobrança para que eles (o Bradesco, maior contribuinte da campanha petista) se manifestassem internamente (= acertar o dinheiro e apoio que botarão na campanha de Dilma), e não um arroubo nacionalista do Lulla, o que foi perfeitamente e reconhecido como "bom pito do presidente", pelo próprio Agneli, esta vinda de Madonna ao Brasil para "projetos educacionais", na verdade nada tem a ver com isso que é anunciado. Igualzinho o "pito" sobre o Bradesco, dado pelo Lulla.

Esta visita é a oposição midiática ao massacre de Palestinos que israel perpetra, à revelia da opinião e órgãos de gestão mundial, como a falida ONU, além de negócios na área de armas, o forte dos israelenses.

Sua demagogia, apenas tira o foco para as negociações (ameaças) que shimon peres fará com Lulla, certamente na linguagem cifrada da política, caso ultrapassem os limites do razoável, a sua "camaradagem" com o Irã, mostrando ao subserviente Lulla que quem manda em seu governo é o Capital Internacional, notadamente o sionista. E ponto final. E aí acertarão os atos e manobras para manter o Mahmoud Ahmadine, de forma controlada, Lulla se prestando o papel de "amigo" que vai trair ali na frente. Esperem e verão.

Além dos acertos, de forma autônoma e clandestina feitos com o ministro da defesa Joban, que se encontrará com o mequetrefe sionista. Quem duvida das ligações de Joban com o sionismo, procure se informar melhor. Diz respeito ao comércio internacional de armas.

Ao fundo, a forte influência do terrível Mossad (polícia secreta assassina de israel) e a sua já forte influência na Polícia do Rio, com seus instrutores de Luta Maitai ( e outras cositas mais...) e, bem mais ao fundo, bem agachadinho e quietinho, o diretor do Afroregae que IRIA se encontrar com Madonna, mas se empolgou e tentou pautar o encontro com a tal "tentativa de levar Madonna ao Complexo do Alemão". Foi rifado para aprender que os sionistas não estão brincando e têm o total domínio de sua agenda, rejeitando qualquer saliência dos "pobres que serão ajudados'.

Penso que a convivência camarada do Afroregae com os dirigenrtes da polícia assassina do Rio, dando desvelado apoio ao genocídio de Pobres, em vez de Justiça Social em Ritmo Acelerado, fez com que o rapaz se inebriasse e pudesse "estar sugerindo..".

Vamos ver se aprendem algo com este episódio, o que acho difícil, pois a maior parte dos projetos que mantêm o Afroregae vem da Secretaria de Segurança.

Tentar dialogar de igual para igual e até passar pitos (muito cuidadosos e sempre protegendo a "instituição policial que não pode ser responsabilizada") até pode, aqui em Pindorama. Mas, querer comandar a agenda do sionismo, a conversa é outra.

Portanto, a visita de Madonna ao Brasil se reveste de um contexto que tem de ser denunciado e refletido por quem tem juízo, pois sempre que vires um Jabuti em cima de uma árvore, foi alguém que o colocou lá, e com alguma intenção, pois jabutis não sobem em árvores, e desviam toda a atenção para si, quando vistos em cima de uma".

*Raymundo Araujo Filho é médico veterinário homeopata e adora muitos tipos de música, notadamente rock' n roll (a música da cultura negra, nos EUA).

SHIMON PERES E MADONA NO BRASIL! VAMOS ORGANIZAR UMA RECEPÇÃO A ALTURA DESSE ASSASSINO!!!!!

Caros camaradas!
Este é o mês que estamos organizando as atividades que marcam a solidariedade internacional com a Palestina ocupada pelo exército israelita que implementa um hediondo genocídio étnico e social diariamente há exatos 61 anos. Em nossa última reunião, elegemos a denúncia dos crimes de guerra praticado em Gaza e o Bloqueio das fronteiras, que potencializa esses crimes, como o eixo das manifestações que faremos.

Todavia, fomos surpreendidos com a visita do chefe do estado/base militar de Israel, o Sr. Shimon Peres, que chega ao Brasil nesta terça-feira cuja agenda inclui compromissos políticos e econômicos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

SHIMON PERES, CABRAL E PAES ALMOÇAM JUNTOS NO RIO - DIA 13/11 ESTARÃO TROCANDO FIGURINHAS SOBRE AS ÚLTIMAS NOVIDADE DA INDUSTRIA BÉLICA ISRAELITA! o que faremos a respeito?????????


Para completar o quadro, este representante do fascismo estará almoçando com o governador Cabral e o Prefeito Paes, no dia 13 - sexta feira, provavelmente trocando figurinhas sobre os últimos lançamentos bélicos para matar as populações oprimidas! Neste mesmo dia, também, será recebido pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli e que os deuses protejam nosso pré sal ....


CAMARADAS - Esse representante maior do terrorismo internacional contra os povos oprimidos não pode passar por nosso território sem saber do repúdio do nosso povo e em particular da esquerda organizada, dos movimentos sociais e dos sindicatos pelos Crimes de Gerra, pelo genocídio, pelas barbaridades como tráficos de órgãos humanos, prisões, torturas e assassinatos de milhares de palestinos que há 61 anos o projeto sionista implementa na Palestina.

Nesse sentido estamos colhendo sugestões de uma atividade que expresse nossa indignação e repúdio político público contra o estado/base Israel e contra a visita de seu representante.
O Comitê irá centralizar as informações!!!! Envie o mais rápido para nosso e-mail vivaintifada@gmail.com

VAMOS ORGANIZAR UMA RECEPÇÃO A ALTURA DESSE ASSASSINO!!!!!

ENVIE SUA SUGESTÃO

FORA ISRAEL DO BRASIL ! BOICOTE TOTAL !

NÃO AO TLC COM ASSASSINOS e CRIMINOSOS DE GUERRA!

AGENDA: No dia 13 de novembro esse assassino estará no Rio de janeiro, onde se encontrará com o presidente da Petrobrás às 9:00 e , em seguida, almoçará com Sergio Cabral e Eduardo Paes, no cardápio, a poderosa indústria da morte israelense: armas