Por Maristela Santos Pinheiro Encerrando mais um ano de nossas atividades internacionalistas, queremos desejar a todos, amigos e camaradas, que o próximo ano seja repleto de muita luta ! Que todos os povos tenham bastante energia e organização para enfrentar os exércitos e a polícia do capital! E que a solidariedade internacionalista entre os povos seja fortalecida !
Este ano queremos dedicar nossa especial saudação ao exemplo de luta e determinação dos camaradas palestinos do Campo de Refugiados Yarmuok, na Síria , que corajosamente enfrentaram os mercenários do exército livre da síria, organizado pela OTAN, e após duro e mortal combate, livraram o campo dos criminosos. Este é um exemplo de luta e de clara consciência sobre o que significa a defesa intransigente do bloco antimperialista (Síria, Irã, Hezbollah) e do pan-arabismo para a luta que os revolucionários árabes travam contra o sionismo, em especial a luta pela Palestina Livre da ocupação. Bravos camaradas!'
Há um ano atrás, o Blog postava uma mensagem de final de ano, na qual desejava muita força e muita luta aos povos que bravamente lutavam contra os governos títeres dos EUA e de Israel, no Mundo Árabe. E dedicamos especial saudação a resistência e unidade do povo sírio que lutava, e ainda luta, pela sua soberania e autodeterminação, contra a barbárie, introduzida pelos emirados árabes, OTAN, EUA e Israel, expressa na figura dos mercenários do exército síria livre e suas atrocidades contra o povo sírio.
http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2011/12/neste-final-de-ano-nos-despedimos-com.html
Chamamos a atenção para a Irmandade Muçulmana, uma entidade que exibe em seu histórico uma infinidade de prestação de serviço ao atraso, ao imperialismo/sionismo e aos seus serviços secretos. De lá para cá..... Um ano se passou e o imperialismo/sionismo, as voltas com a crise econômica sistêmica, intensifica sua estratégia de reconfigurar o Mundo Árabe, fragmentá-lo em pequenas regiões atrasadas (de burca) , onde poderão exercer livremente e democraticamente o direito individual ao saque das riquezas do povo árabe, sem a histórica resistência antimperialista da Síria, do Hezbollah e do Irã; para isso fortalecem seus laços com o que há de mais atrasado no Mundo Árabe, identificado no grupo político Irmandade Muçulmana.
Nos países onde as massas irromperam em lutas, imediatamente batizadas pelo imperialismo e seus meios de comunicação de "primavera árabe" , a Irmandade Muçulmana , apesar de não ter participado dos levantes, ascendeu ao poder , caso do Egito e de Tunez; neste último, através do seu partido Ennahda (Partido do Renascimento), que, como seu homologo no Egito, mantêm as mesmas relações políticas, econômicas e militares com os EUA e Israel, que tinham os ditadores anteriores aos levantes. Não é por nada que as massas egípcias estão lutando nas ruas , agora, contra o governo eleito da Irmandade.
http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2012/11/egito-em-furia-setimo-dia-consecutivo.html
Em outros países, como a Arábia saudita, cujos governos são apoiados pela Casa Branca, os governos títeres dos emirados continuam assassinando, prendendo e torturando o povo que se manifesta pacificamente. E, claro, os institutos de defesa dos direitos humanos, as ONGs , a mídia corporativa não se manifestam pela democracia nestes países.
Na Líbia e na Síria, o papel da Irmandade foi especialmente militar, financiado pela Arábia Saudita, Qatar e com a ajuda técnica da Turquia , países aliados dos EUA e Israel, a Irmandade construiu um exército de mercenários, cuja base social é a escoria, o lumpesinato e os fundamentalistas mais atrasados do Islã, recrutados pelo mundo. (A mesma base social dos paramilitares assassinos dos trabalhadores e estudantes da Colômbia. A religião, por óbvio, não é a mesma, mas não é essa a discussão, nunca foi.)
Com a ajuda da mídia, ONGs, Organismos Internacionais dos Direitos Humanos e certas organizações , o imperialismo pôs em marcha uma operação de surfar e manipular os protestos pacíficos e reais da população destes países, logo no seu início, para em seguida introduzir armas e mais mercenários e mudar completamente a natureza e a composição social destas "agendas".
A tragédia na Líbia, chamada criminosamente de "revolução popular" por setores da esquerda, passado um ano, não tem nada de revolução e de popular: é o caos e a desgraça para o povo líbio, vítima da barbárie e do atraso instalado nas ruas pela escoria mercenária e pelo governo títere da Irmandade Muçulmana. A população que se gabava de ter o melhor IDH da região, voltou a idade do tacape, literalmente.
( http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2012/11/tudo-sobre-o-que-nao-te-contaram-sobre.html )
Para a Síria, a estratégia foi muito parecida, mas a situação não está exatamente como o imperialismo/sionismo desejava: A Síria resiste, resiste e resite! Por um principal e inequívoco motivo: a unidade e determinação do povo sírio pela defesa de sua soberania e autodeterminação, o povo sírio luta pelo seu Estado laico e antimperialista. Essa é a poderosa força que impede a Síria de ser destruída e voltar um século no tempo. Um Estado que tem em seu parlamento cerca de 40 mulheres eleitas, o que significa, proporcionalmente, o parlamento com mais mulheres eleitas no mundo. Uma República que proíbe, em sua Constituição, qualquer religião de se intrometer nos assuntos da política e do Estado laico. É por isso que os sinos dobram ...e a Síria resiste! É essa força que garante o continuo apoio do Estado Russo, que acaba de instalar um sistema complexo de misséis Iskander e cinco sistema móveis com dois mísseis próximos a Turquia e outros nas fronteiras da Jordânia com Israel. Atitude tomada em resposta a instalação dos mísseis Patriot na fronteira com a Turquia, pela OTAN. Para encerrar o ano, os palestinos, esses bravos e tenazes lutadores dão o exemplo: Nessas últimas semanas do ano, em dezembro de 2012, os mercenários armados até os dentes entraram no Campo-cidade de Yarmouk, campo de refugiados palestinos na Síria, desde 1948, com o objetivo de fazer ali uma carnificina, mas foram surpreendidos pelos combatentes da FPLP- CG que bravamente entraram em luta mortal para defender o povo e acabar com as intenções do famigerado e terrorista ELS de fazer do campo uma base contra o Estado sírio. Os palestinos das organizações revolucionárias não têm dúvidas, se perfilaram ao lado do povo da síria em defesa da soberania e independência do Estado sírio e do pan-arabismo, desde o início das tentativas de desestabilizar o governo e impor , de fora, um golpe de Estado. http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2012/12/declaracao-da-fplp-cg-sobre-o-ataque.html Mas o ano esta terminando.... e deixa um rastro de muitos sinais antagônicos... tambores de guerra soando; as massas europeias nas ruas; greve geral na Europa, os trabalhadores organizados politicamente e marchando nas ruas da Grécia; as Farcs apresentando a agenda do povo colombiano; a agitação das massas no Egito; o povo sírio firme e lutando contra o imperialismo/sionismo,com o apoio dos palestinos revolucionários; uma parte da esquerda fazendo unidade com o imperialismo... tempos difíceis estes, mas, também, de muitas esperanças: acreditamos na força das massas, acreditamos na capacidade de construção de organizações política revolucionárias que ajudem na tarefa de varrer o capital e os capitalistas do planeta.
Como podemos observar, o capital, longe de garantir
“democracia”, “liberdade” e “Direitos Humanos” , está tentando levar a humanidade para o caminho da guerra e da destruição em massa, para o fascismo. Sua crise sistêmica mortal acentuou a natureza da besta fera , por isso não podemos e não vamos desejar paz!
Precisamos é de muita luta e determinação para destruir o capital e construir uma nova sociedade sem explorados nem exploradores: Onde os homens possam de fato viver em paz!
VIVA A LUTA AINTIIMPERIALISTA E ANTISIONISTA POVO ÁRABE!
Comunicado sobre a reunião do Comité Central do Partido Comunista Sírio
O Comitê Central do Partido Comunista Sírio fez uma reunião ampliada, em 5 de dezembro de 2012, liderada por seu secretário geral Camarada Ammar Bagdache, em companhia dos membros do Comitê Central, membros do Comitê de supervisão e secretários de comitês regionais, começando com um minuto de silêncio em respeito ao Camarada Wissal Farha Bagdash, líder do partido, e em luto pelos mártires da pátria.
Durante a discussão da situação política, o Comitê Central voltou-se para o desenvolvimento da situação interna do país, onde os confrontos armados estão aumentando entre as forças do governo - que defendem uma visão nacional síria, contrária aos planos agressivos e expansionistas do sionismo e do imperialismo - e forças rebeldes cujo poder de fogo é constituído por facções terroristas que são leais ao imperialismo e aos regimes reacionários árabes que visam destruir a Síria como a fortaleza liberal no mundo árabe, e como um elemento importante da luta de libertação anti-imperialista internacional.
Apesar da expansão e intensificação da insurreição, ela não atingiu os seus objetivos de derrubar o regime através da destruição da capacidade de luta do Exército Árabe Sírio, que corajosamente enfrenta os repetidos ataques dos rebeldes na capital Damasco, e Aleppo tem permanecido inabalável, levantando orgulhosamente a bandeira da nação e da dignidade. Até mesmo a rejeição das massas sírias vem aumentando contra os rebeldes, cujos rostos bárbaros se tornam cada vez mais claros através dos crimes cometidos contra a população civil, especialmente em áreas que se recusam a aceitá-los. Quanto à eficácia do confronto entre as forças armadas rebeldes, as operações terroristas que visam comunidades e alvos civis estão aumentando, o que fará o ódio popular contra eles crescer exponencialmente.
O Comitê Central considera que não seria possível para a insurreição atingir este amplo alcance se não fosse o grande apoio recebido pelos rebeldes dos estados imperialistas e dos regimes reacionários árabes, em particular dos Estados do Golfo e a Turquia de Erdogan, que é o posto avançado da OTAN na região, trabalhando constantemente contra a Síria. Não podemos classificar esses fatos de acordo com as normas do direito internacional, apenas como atos agressivos. Uma das últimas manifestações da linha de agressividade turca foi a implantação do sistema de mísseis Patriot Atlântico no seu território.
A Turquia também dá suporte insolentemente a operações militares que partem de seu território contra a Síria e na prática participa nestas operações, como aconteceu na cidade de Ras al-Ain. É sabido por todos que a Turquia apóia as bases de rebeldes armados em seu território bem como a base de inteligência atlântica, que lidera e coordena o trabalho dos rebeldes na Turquia.
O Comitê Central considera que o principal dever dos comunistas, como de todos os patriotas, encontra-se na defesa da independência nacional da Síria e na defesa da unidade do território nacional, em face de conspirações imperialistas sionistas reacionárias árabes, e no enfrentamento aos atos criminosos dos inimigos da pátria, os executores da vontade do colonizador.
Durante a discussão da situação sócio-econômica, os camaradas refletiram sobre o sofrimento das massas, a deterioração das condições de vida do povo causada pelo declínio do poder de compra das famílias sírias, e a onda de aumento de preços, com a perda dos elementos básicos necessários para a vida. Além disso, o encontro reflete as inúmeras dificuldades que a produção nacional e os produtores estão enfrentando. O Comitê Central considera que uma grande parte dessa situação se deve ao cerco imposto à Síria e aos atos de sabotagem. Mas, ao mesmo tempo, este governo não fez ações rigorosas para enfrentar a situação, e não fez o necessário enfrentamento com a abordagem econômica liberal, que basicamente contribuiu para criar as condições da crise vivida pela Síria agora.
O que é necessário agora é intensificar o controle estatal sobre as articulações básicas da economia nacional, aumentar o seu papel particularmente no abastecimento e comércio interno, restaurando as suas posições no comércio exterior, especificamente em materiais necessários estratégicos para a continuidade da produção e fornecimento para as necessidades dos cidadãos . O Comitê Central considera que o que foi feito por algumas autoridades econômicas governamentais, para a procrastinação da resolução do problema e adiamento da escolha de uma política econômica alternativa, estende a duração da crise e aumenta a probabilidade de consequências difíceis. Especialmente quando se tornou claro que, após as potências coloniais não terem conseguido obter uma rápida vitória militar sobre a Síria, estão buscando esgotá-la em todas as áreas, a fim de fazer a Síria sair de sua crise incapacitada de efetivamente enfrentar o imperialismo expansionista e os planos sionistas na região.
Daí vem a importância do front econômico-social, a importância de seguir uma política econômica que proteja e reforce a produção nacional, atendendo aos interesses das massas populares que são o esteio da honrada firmeza nacional da Síria, e isso só pode ser conseguido através de mudança radical nas orientações econômicas e sociais e do enfrentamento final com o liberalismo econômico em todas as suas manifestações.
O Comitê Central considera que há no mundo um aumento da condenação às ações de hostilidade perpetradas pelo imperialismo internacional e suas forças leais e mercenárias contra a Síria, tendo como uma das manifestações evidentes a declaração de solidariedade com a Síria emitida pelos Partidos Comunistas e Operários participantes da 14ª reunião internacional. A rejeição à intervenção militar direta contra a Síria também está aumentando nos Estados Unidos e nos centros imperialistas em si. Também aumenta a compreensão para os riscos das conseqüências da crise síria em todo o mundo.
Essa situação aumenta a loucura dos regimes reacionários árabes contra a Síria. Estes regimes percebem que a sua existência estaria ameaçada em caso de fracasso das conspirações contra a Síria. Isso aumenta a agressividade desses regimes e seu apoio para todas as operações agressivas e subversivas contra a Síria, em plena coordenação da Turquia e governantes reacionários.
O Partido Comunista Sírio confirma, como confirmara anteriormente, que a resistência não é apenas um dever, mas é possível. Todas as evidências no cenário nacional, regional e internacional confirmam isso. O importante agora é promover, fortalecer e suportar todos os fatores que tragam consigo a capacidade de mobilização das massas populares e de luta do Exército Árabe da Síria, bem como a manutenção da produção nacional.
O Comitê Central discutiu a participação de nosso partido na reunião dos partidos nacionais e das forças da coalizão, enfatizando a importância da aliança de todas as forças nacionais e sua unidade especialmente nas circunstâncias difíceis enfrentadas por nosso país. A unidade da Frente Nacional é um dever em face da unidade das forças reacionárias.
Na arena árabe mostra-se claramente o rosto terrível e o conteúdo obscurantista das forças reacionárias disfarçadas, que fazem no combate o contraste aos conceitos de democracia e progresso, aos conceitos que tratam de civilização e humanidade. Isto é claramente demonstrado pelos acontecimentos na Tunísia e na Líbia, e especialmente na situação vivida pelo Egito, onde as grandes massas do povo resistem às tentativas de se impor um regime obscurantista e ditatorial leal ao imperialismo, não menos do que os regimes anteriores. O rápido desenvolvimento dos acontecimentos no mundo árabe prediz inúmeras inflexões no movimento de libertação nacional árabe.
O Comitê Central declara a sua solidariedade para com todas as pessoas livres do mundo árabe, que rejeitam o controle colonial e a autoridade reacionária de todas as cores, opondo-se ao risco das forças obscurantistas.
Durante a discussão da situação internacional, o Comitê Central decidiu pela manutenção do que o nosso partido diagnosticou em sua documentação sobre a escalada de todas as contradições imperialistas contemporâneas, especialmente nas circunstâncias da crise estrutural vivida pelos centros imperialistas, a escalada dos confrontos entre o trabalho e o capital em seu interior, bem como a recuperação do movimento global de libertação nacional em sua resistência à política de empobrecimento e às tentativas de impor a dominação absoluta pelo capital financeiro global.
O Comitê Central envia uma saudação a todos os progressistas e forças anti-imperialistas do mundo, especialmente aos partidos comunistas que estão na dianteira da luta contra a dominação do capital. Destaca, ainda, que a luta dos comunistas sírios para fortalecer a firmeza da Síria nacional é também tarefa internacional para fortalecer a frente anti-imperialista global.
O Comitê Central reporta as atividades dedicadas ao centenário do nascimento do camarada Khalid Bagdache, líder histórico dos comunistas sírios, que foram conduzidas pelas organizações partidárias em todo o país, apesar das condições difíceis, concentrando-se nos aspectos da luta de classes, nacional e internacional, do Partido Comunista Sírio.
O Comitê Central também discutiu algumas questões de organização e tomou as decisões e recomendações necessárias nesta área. O Comitê Central elogiou as atividades das organizações partidárias e a luta dos camaradas comunistas ombro a ombro com todos os patriotas pela defesa da pátria, da sua soberania e dignidade.
"Crítica ou mesmo ataque à entidade política chamada Israel não é ódio aos judeus, porque o governo israelense NÃO representa o povo judeu, assim como nenhum governo representa a totalidade de seu povo. Essa não foi a primeira e nem será a última vez que tal incidente acontece, e por entender que tais acusações são orquestradas por quem apoia a colonização da Palestina, seguirei com minha solidariedade ao povo palestino", afirma.
Íntegra da resposta de Latuff ao relatório do Centro Simon Wiesenthal que me acusa de ser o "3° maior antissemita do mundo":
Recebo com tranquilidade a citação de meu nome numa lista dos "10 mais antissemitas" pelo Centro Simon Wiesenthal. A organização, que leva o nome de um célebre caçador de nazistas, sob o argumento da proteção aos direitos humanos e combate ao antissemitismo, promove a agenda da política israelense.
A minha charge que acompanha o relatório mostra o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu tirando proveito eleitoral dos recentes bombardeios à Faixa de Gaza (o ataque foi realizado a 2 meses das eleições em Israel). Em novembro desse ano, o rabino Marvin Hiers, fundador do Centro Simon Wiesenthal, me acusou publicamente na Internet de ser "pior que antissemita" por fazer tal crítica através do desenho.
Não é por acaso que meu nome foi citado junto com o de diversos extremistas e racistas. É uma estratégia do lobby pró-Israel associar de maneira maliciosa críticas ao estado de Israel com ódio racial/religioso, numa tentativa de criminalizar a dissidência.
Crítica ou mesmo ataque à entidade política chamada Israel não é ódio aos judeus porque o governo israelense NÃO representa o povo judeu, assim como nenhum governo representa a totalidade de seu povo. Essa não foi a primeira e nem será a última vez que tal incidente acontece, e por entender que tais acusações são orquestradas por quem apoia a colonização da Palestina, seguirei com minha solidariedade ao povo palestino.
Morreu de velho um dos mais perigosos criminosos, autor de crimes de guerra e crimes contra a Humanidade dos últimos tempos: O general norte americano Norman Schwarzkopf, que em 1991 liderou a operação "Tempestade no Deserto" para expulsar, desse engendro petroleiro colonial, essa monstruosidade, chamada Kuwait, criada pelo Império Britânico, as tropas iraquianas que sobre as ordens de Saddam Hussein o havia liberado da notória dinastia corrupta dos Al Shabah. O genocida se apresentou para salvar a dinastia.
Este general cometeu, ao menos, os seguintes crimes imperdoáveis :
Bombardeio do sul do Iraque com centenas de toneladas de bombas de urânio empobrecido, que desde 1991, que provocou milhares de deformações monstruosas e casos de câncer entre a população civil.
A destruição sistemática da infra-estrutura iraquiana para uso civil, como abastecimento de água e eletricidade.
Assassinato sistemática de milhares de soldados iraquianos derrotado e em fuga do Kuwait por helicópteros gringos Apache.
Enterrados vivos milhares de soldados iraquianos em 110 quilômetros de trincheiras nas areias do deserto.
O abrigo civil, convertido em mausoléu de centenas de vítimas, todas foram massacradas pelo General Schwarzkopf da Exxon Mobil.
Agressões desumanas contra a população civil, como a matança do refugio civil de Amiriyah, em Bagdá, que causou mais de mil mortos em condições assombrosas.
Este general foi o carrasco enviado pelas petroleiras gringas para apodera-se dos imensos campos iraquianos. Algum dia o Iraque renascerá de suas cinzas, recuperará suas riquezas naturais e reconstruirá uma pátria árabe digna e livre, que seus filhos se sentirão orgulhosos.
Entretanto, os descendentes, chefes, subordinados e a formação social da qual este general assassino foi gerado sentirão sempre vergonha imensa de ter participado, com suas ordens sujas, desdes crimes.
Israel apoia os mercenários que
atacaram o acampamento palestino Yarmouk, na Síria
dezembro /2012
FPLP (Comando General)
Israel e o grupo Hamas, do traidor Meshaal, apoiaram o ataque de criminosos fortemente armados que invadiram o campo-cidade de Yarmouk, localizado ao sul de Damasco. Os mercenários entraram no campo pela entrada de Taramone, enquanto milhares de seus habitantes fugiam para salvar suas vida. O campo foi construído para abrigar uma boa parte dos 490.000 palestinos refugiados, em sua maioria do norte da Palestina, depois da guerra de 1948, recebendo mais tarde, em ondas sucessivas, outros milhares de refugiados palestinos, fugindo da ocupação sionista.
O governo do partido Ba'ath sempre acolheu os palestinos com hospitalidade e Damasco tem sido a sede de várias organizações revolucionárias palestinas . A Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (Comando Geral) - FPLP-CG ratificam seu apoio à causa da independência e soberania da Síria, ameaçada pelo ataque imperialista-sionista-colonialista. Os criminosos mercenários pertencentes à banda afiliada à Al-Qaeda e Al Nosra e as supostas "brigadas" Usud al Islã e al Iz ibn Abdel Sale também afiliadas ao grupo terrorista "ESL" (exército síria livre). Entraram no campo, tendo como alvo a sede da FPLP (GC) , atualmente sob a direção do camarada palestino Ahmed Jibril.
Os combatentes leais desta organização palestina e os Comitês Populares , organizados no campo Yarmouk, enfrentaram valentemente a horda criminosa salafista.
O Exército Árabe da Síria NÃO bombardeou o campo, como afirmam falsamente os grandes meios de comunicação ocidentais, bombardeou, sim, as posições fascistas fora do campo. O comando geral informou que,em todo caso, o Exército Árabe da Síria não entrou no campo, mas que coordenaram a operação, o tempo todo, com os representantes palestinos de Yarmouk.
Estes combates refletem as posições inter-palestina, por um lado o Hamas que apoia a contrarrevolução, por outro, a lealdade e o apoio, como dito acima, das organizações revolucionárias palestinas à causa síria e pan-árabe. É por esse tipo de traição a causa árabe que a liderança sionista de Israel vê, cada vez mais, com bons olhos o Hamas.
Os combatentes da FPLP (CG) derrotaram
os salafistas fascistas
Os fascistas liderados pela CIA e pela OTAN desde a Turquia, Israel e a VI norteamericana no Mediterrâneo pretendiam fazer de Yarmuk uma base de agressão contra Damasco, após as inúmeras derrotas que o Exército Árabe da Síria infligiram-lhes, com um custo de milhares de mortes . A coragem, a valentia palestina acabou com as pretensões dos salafistas sionista da Al Qaeda-Mossad
Postado do : http://resistencialibia.info/?p=5383 Traduzido pelo Blog: somostodospalestinos.blogspot.com
Entenda como o Hamas está se movendo em direção ao inimigo, dentro da estratégia imperialista/sionista que visa reconfigurar o Mundo Árabe.
( título do Blog)
Por:Alfredo Embid
Qual tem sido a reação de alguns governos no mundo
Certas declarações, em Israel, de seus prestigiosas líderes políticos:
Foto: Gilad Sharon, filho do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon:
"Temos de atingir toda Gaza. Não dever haver eletricidade em Gaza, ou gasolina ou veículos em movimento, nada. Os americanos não se detiveram com Hiroshima - A rendição japonesa não foi suficiente rápida, o suficiente, de modo golpearam Nagaarsaki"[1] Além de ser um incitamento flagrante a cometer crimes de guerra contra a população civil, estas declarações são um exemplo de falsificação da história. Os japoneses tinham sido derrotados, como foi reconhecido pelos próprios comandantes americanos, e eles estavam negociando a rendição. A bomba de Nagasaki (plutônio) foi diferente da de Hiroshima (urânio 235) e queriam experimentá-las in vivo para afligir o mundo e especialmente , enviar um sinal a URSS, como já documentado em numerosos boletins anteriores.
Foto: Michael Ben-Ari membro do parlamento de Israel:
"Não há inocentes em Gaza ... há que ceifá-los, acabar com todos"
Foto: Yaakov Yosef, o proeminente rabino israelí.
Como um adendo, em um discurso em Hebron ocupada, abençou soldados israelenses os incentivou a "massacrem o inimigo", santificando o crime.
Foto: Eli Yishai, ministro do Interior disse que o objetivo da operação era "enviar Gaza na Idade Média" [2]
Uma "sorte" para os palestinos já que durante o ataque ao Iraque foi prometido "enviá-los à idade da pedra".
Estados Unidos e os líderes da União Europeia,
como sempre culparam a vítima e respaldaram "o direito de Israel de se defender."
Foto: Netanyahu y Obama
Obama repetiu fielmente o dito por Netanyahu, dois dias antes, quase palavra por palavra, como destacou Juan Gelman: "Nenhum país do mundo toleraria que chovesse mísseis sobre os seus cidadãos. Assim, apoiamos plenamente o direito de Israel de se defender dos mísseis que aterrizam nas casas das pessoas" [3] .
O professor James Petras, em entrevista recente à Rádio Centenario [4] de Montevideo (Uruguai) disse: "Os sionistas nos Estados Unidos, a partir do dinheiro, de chantagem, de ameaças, controlam o Congresso cem por cento" [5] .
A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, que, como aponta Adrian Salbuchi [6] , é membro de organizações da elite no poder como a Comissão Trilateral e o Conselho de Relações Exteriores do CFR -
Council on Foreign Relations, saiu abertamente em apoio a Israel, condenando o contra-ataque do Hamas.
Susan Rice disse com a sua habitual desfaçatez: "nada justifica a violência que emprega o Hamas e outras organizações terroristas contra o povo de Israel" [7] .
Cabe, também, recordar aqui que tanto o CRF como a Comissão Trilateral foram fundadas e financiadas pela Rockefeller, notável por seu apoio ao sionismo, seu anticomunismo, sua obsessão com o despovoamento, e sua interferência tanto na medicina como na agricultura mundial.
Por sua vez, as declarações europeias foram modeladas das que fizeram Rice e o Departamento de Estado norte americano, em um comunicado oficial divulgado pelo porta-voz Mark Toner no dia 14 [8] .
Foto: Angela Merkel e Benjamin Netanyahu
Assim, por exemplo, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que "não há justificativa para ataques de foguetes pelas milícias do Hamas" [9] e confirmou o seu apoio total a Israel: "A Alemanha sempre estará ao lado de Israel" , qualificando Israel como "única democracia" na região. [10] .
Seguramente é a "democracia" em um país sem fronteiras definidas, que segue praticando o colonialismo, expulsando a população autóctona, como fez Hitler, praticando o apartheid , como na África do Sul e cuja Corte Suprema legalizou a tortura. [11]
Foto: Laurent Fabius e Benjamin Netanyahu
O chanceler francês Laurent Fabius aproveitou a oportunidade para atacar o Irã: " a responsabilidade iraniana é extremamente enorme em tudo isto" e o acusou de ter uma participação "muito negativa", não só em Gaza, mas também no Iraque, no Líbano e na Síria, lembrando-se dos países que estão na ordem do dia da agressão.
Em suma, a União Europeia está alinhada com a versão do eixo Israel / EUA condenando "os lançamentos de foguetes pelo Hamas e outras facções, que desencadeou esta crise", confirmando, como Merkel, de que é em realidade o eixo Israel / EUA / UE.
Foto: Mohamed Morsi e H. Clinton
No Egito, o presidente, Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, qualificou a ofensiva de Israel sobre a Franja de "agressão flagrante contra a humanidade" e prometeu que seu país não deixará os palestinos "a sua sorte". Expulsou o embaixador israelense no Cairo e o primeiro-ministro egípcio, Hisham Kandil, visitou Gaza para expressar apoio ao povo palestino contra os ataques do exército de Israel. [12] No entanto, não tomou nenhuma medida prática real. Por exemplo, não abriu as fronteiras para os palestinos, nem cortou o fornecimento de gás a Israel, da qual depende, e nem aumentou o preço, bem abaixo do mercado.
Prof James Petras assinala que "a guerra assassina contra Gaza, com a cumplicidade dos EUA , expôs a natureza colaborativa do presidente islâmicoMorsi, do Egito", que mantém e dá continuidade a anterior colaboração da era Mubarak, entre o governo de Israel e o governo egípcio, referendada por tratados e o bloqueio de Gaza que leva fome aos palestinos [13] .
Entretanto, para além dos belos discursos políticos, o que de fato conta é a história e são os fatos...
Arábia Saudita e as monarquias de petróleo do Golfo Pérsico
A Arábia Saudita é um país de propriedade da família Saud, criado pelos britânicos, que então ficaria livre pelos Estados Unidos. O mesmo é verdadeiro para todas as monarquias petrolíferas do Golfo Pérsico. Suas declarações condenando o massacre em Gaza não têm qualquer credibilidade. Não é a toa que são armados até os dentes pelos Estados Unidos, já que previamente concordou em não usar seus arsenais contra Israel.
Na Arábia Saudita, o clérigo sírio exilado Adnan Al-Arour, um dos líderes espirituais das forças antigoverno sírio, censurou os palestinos por sua luta contra Israel, deixando bem claro a que interesses serve. O telepregador da Al Jazeera Yusuf al-Qaradawi e o Grand Mufti Abdul Aziz, selecionado pelo ditador da Arábia Saudita, silenciaram frente a agressão contra Gaza [14] .
Foto: O emir de Qatar e o chefe do gobierno do Hamás em Gaza, Ismail Haniyeh.
No Qatar, o Sheikh Hamad e o ministro das Relações Exteriores Jassim bin Jabor Al Thani disseram, hipocritamente: "Nós condenamos em nome do Qatar ... este crime sujo não deve passar sem punição" [15] . Uma declaração para a galera, já que na prática o Qatar se alinhar com os EUA e Israel e presta serviço de intermediário para introduzir o terrorismo contra a Líbia e, agora, contra a Síria. O resto dos países do Conselho de Cooperação do Golfo emitiram as mesmas condenações hipócritas, no entretanto, seguem financiando o terrorismo na Síria e apoiando a política dos agressores.
Na Turquia, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan se somou a hipocrisia de seus colegas árabes afirmando: "antes da eleição (de Israel) dispararam sobre estes inocentes em Gaza por razões fabricadas" [16] . "Todos devem saber que mais cedo ou mais tarde serão responsabilizados pela matança de crianças inocentes, assassinados por métodos desumanos na Faixa de Gaza ". [17] Enquanto isso, por outro lado, promove e esconde os massacres de crianças sírias, apoiando e abrigando mercenários do auto-proclamado "Exército Livre sírio" e mantém a cooperação militar com Israel, como fiel membro da OTAN.
Por outro lado, os países que, de uma forma ou de outra, apoiam os palestinos criticaram essa dupla moral dos governos árabes.
No Líbano, o secretário-geral do Hezbollah criticou a Liga Árabe e a Conferência de Cooperação Islâmica: "A passividade da Liga Árabe, dos países islâmicos, da Conferência de Cooperação Islâmica e da comunidade internacional ante a agressão israelense é inaceitável. O que está acontecendo em Gaza é um desafio para os países da Primavera Árabe. O que fazem a Liga Árabe e os países islâmicos sobre o tema da situação em Gaza? Aviões israelenses bombardearam Jartum, no Sudão. Qual foi a reação da Liga Árabe?" [18] .
Foto: Sayyed Hassan Nasrallah - Secretário Geral do Hezbollah
Nasrallah pediu aos líderes árabes utilizar todos os meios para deter os ataques israelenses em Gaza com formas muito razoáveis: "Ninguém,neste exato momento, está dizendo para os países árabes :
- Abram suas fronteiras e comecem a operação para libertar a Palestina."
O que queremos, agora, é acabar com os ataques a Gaza ... Esta é uma batalha de todos ... Não estamos pedindo solução, estamos exigindo esforço ... Alguns dizem que os árabes não têm a coragem de parar a produção de petróleo. Reduza as exportações de petróleo ou aumente o preço um pouco , isto vai sacudir e abalar os EUA e a Europa.
Irmãos, se não pode cortar a produção de petróleo, reduza a produção e aumente de preço.Pressionem! Não estamos chamando exércitos, tanques ou aviões" [19] .
No Irã, o ministro de defesa denunciou que Israel está "massacrando o povo palestino oprimido, incluindo mulheres e crianças", e seus golpes são "exemplos claros de crimes de guerra" e chamou uma ação conjunta de todos os países islâmicos contra o governo de Israel[20].
Bolivia rompeu relações diplomáticas e Evo Morales anunciou que também irá acusar Israel perante o Tribunal Penal Internacional por crimes "contra a humanidade" cometidos contra o povo da Palestina [21] . Venezuela: O presidente venezuelano, Hugo Chávez desde 6 de janeiro já havia expulsado o embaixador israelense de Caracas. Venezuela também foi o primeiro país a suspender o regime de vistos para os cidadãos palestinos e está empenhada em construir um hospital em territórios palestinos [22]
Rússia e China condenaram a agressão israelense, mas a reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na mesma quarta-feira em que se discutia a ofensiva israelense contra Gaza, terminou sem que os participantes tomassem uma decisão concreta, pelo habitual bloqueio dos norteamericanos.
A Rússia enviou ao longo da costa de Gaza, na parte oriental do Mediterrâneo, sua frota do Mar Negro: o cruzeiro de mísseis Moscou; o navio escolta Smetliviy e grandes navios de desembarque, Novocherkassk e Saratov, e o rebocador marítimo MB-304 e o Ivan Bubnov[23] .
Independentemente dos governos, houve muitas manifestações popularesespontâneas em todo o mundo e não apenas nos países árabes. Milhares de pessoas, no Afeganistão, protestaram bloqueando estradas[24]no Líbano houve visitas aos campos de refugiados palestinos,no país, para expressar apoio ao povo palestino; na capital egípcia, Cairo, milhares de manifestantes juraram que se "sacrificariam pela Palestina "; houve protestos em mais de 700 cidades do Irã[25] .Também em todos os países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e Israel, houve manifestações contra a mais recente agressão israelense , enquanto os seus governos e os meios de manipulação de massa tentavam, em vão, convencê-los de que a vítima era o agressor, como já relatado.
Imagem: crimes de guerra en Gaza.
Um grupo de 52 personalidadescomposto por Prêmio Nobel da Paz e artistas famosos, intelectuais e ativistas chamaram à comunidade internacional a iniciar um embargo militar contra Israel por sua agressão contra os palestinos em Gaza.
"Horrorizados com a última rodada de ataques israelenses contra 1,5 milhões de palestinos, na bloqueada e ocupada Faixa de Gaza, e estando ciente da impunidade que tornaram possível este novo capítulo de várias décadas de violações do direito internacional e dos direitos dos palestinos, por Israel, acreditamos que urge uma ação internacional para impor um embargo militar completo e obrigatório contra Israel ..." Acusaram, também, os EUA e a União Europeia de ser cúmplices de Israel no terreno militar [26]. Paradoxalmente esta carta foi tornada pública apenas alguns dias antes de ter sido concedido o famoso Prêmio Nobel da Paz para a União Europeia, que participou na destruição da Líbia e Iugoslávia, segundo a nova regra que consiste em defender os habitantes , bombardeando-os.
Os palestinos e a Autoridade Palestina
Foto: Mahmoud Abbas, "Presidente" da Autoridad Palestina e Ehud Olmer, ex primer ministro de Israel.
Mahmoud Abbas, o "presidente" da Autoridade Palestina e o partido Fatah, mais uma vez se desmascararam. Somente depois de dois dias de bombardeio contínuo contra Gaza se ouviu uma declaração morna sobre os ataques.
Stephen Lendman, entre muitos outros, tem denunciado a colaboração de Abbas
com Israel em numerosos artigos. Este caso não foi exceção: "Durante os oito dias, os comentários de Abbas foram atrasados, fracos,
insignificante e insultante. Ele não fez nada para ajudar os habitante sitiados de Gaza. Tampouco fez alguma coisa durante a Operação Chumbo Fundido contra o massacre e a destruição em
massa " . [27] Issam Younis diretor do Centro de Direitos Humanos Al-Mezan emitiu uma carta a
Abbas: "Este é um momento
histórico, temos esperado por você em Gaza por seis dia. Ainda estamos esperando
... Estamos esperando para saber se você pediu aos diplomatas da OLP em
Genebra, Nova York, Viena e Paris, e a todos os escritórios da ONU que atuem imediatamente para convocar a Assembléia Geral da ONU, o Conselho de Direitos
Humanos, a UNESCO e outros, para condenar os crimes cometidos contra o nosso povo
na Faixa de Gaza, e fazer todo o possível para garantir que estes crimes sejam investigados e punidos " [28]
. Pero no solo se ha negado con su silencio a oponerse a Israel, sino que Fatah ha hecho de policía de Israel. Cuando los palestinos, justamente indignados, salieron a las calles ordenó a las fuerzas de seguridad palestinas detenerlos. Luego los soldados israelíes entraron, dispararon munición real, balas de metal cubiertas de goma y gases lacrimógenos, matando al menos a dos palestinos[29] . Não só recusa, com seu silêncio, opor-se a Israel, mas a Fatah se coloca como a polícia de Israel. Quando os palestinos, apenas indignados, tomaram as ruas, as forças de segurança palestinas os prenderam. Logo, os soldados israelenses dispararam com munição real, balas de metal cobertos de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, matando
pelo menos dois palestinos [29]
.
Foto: Mahmoud Abbas, Presidente de la Autoridad Palestina con Benjamin-Netanyahu atual Primeiro Ministro de Israel.
Hamás
O dirigente do governo na Faixa
de Gaza e líder do Hamas, Ismail Haniyeh, catalogou bárbara a campanha israelense contra Gaza. A trégua foi saudada como uma vitória e Gaza acaba de receber, triunfalmente, o líder do Hamas, Khaled Meshaal, exilado por anos, para comemorar seu
aniversário.
Entretanto, sua atitude durante o
ataque foi questionada " Hamas se viu obrigado a
tomar parte em operações militares somente após o assassinato de um de seus
comandantes militares, al-Jaabari, se não a" farsa "teria sido um escândalo!"
[30 ]
Foto: Jaled Meshaal (esquerda) y Ahmed al Yabari, assesinado (centro derecha).
Além disso, foi dito que "a verdadeira razão pela qual o Mossad-shinbet-Tsahal sionistas (serviços de inteligência e do IDF (exército israelense) ter matado o comandante do braço armado do partido
islâmico Hamas, no poder em Gaza, Ahmed al Yabari, foi sua simpatia pelo governo anti imperialista sírio de Bashar al Assad, pelo partido antimperialista libanês Hezbollah e pela República Islâmica do Irã "
. [31] Você acha que é propaganda iraniana ? Não é : A publicação israelense Debka relacionada com os serviços secretos de inteligência hebreus, reconheceu que al-Jaabari era um defensor do Irã e foi um dos objetivos da
operação para a "coalizão de inteligência", que orquestrou o ataque, formado por
Israel, os EUA e pela Turquia, cujo propósito era, precisamente, abortar as conexões do Hamas com o Irã [32] .
Em contraste, o líder do Hamas, Khaled Meshaal, é agora o chefe do
escritório político do Hamas e um aliado do novo presidente ditatorial do Egito,
Mohamed Morsi
Há que se ressaltar, que dentro
do Hamas já existiam divisões que a crise síria não fez outra coisa que aprofundar. Por outra parte, em
Gaza e na Palestina não existem apenas o Hamas e a Autoridade Palestina, outros
grupos, como a Jihad Islâmica, os Comitês Populares de Resistência da Frente
Popular para a Libertação da Palestina e de outras facções militantes, incluindo uma parte do Hamas. E o mais importante, sobretudo, há gente, pessoas, milhares de
palestinos que morrem e sofrem desde 1947.
Vídeo: O que você não vê na
mídia sobre os ataques a Gaza
Este vídeo (sem texto e som
original) que postamos em nosso site na previsão de que desapareça do
YouTube, como já aconteceu com outros, contém, principalmente, imagens que não
são, na sua maioria, do atual assalto a Gaza, como comprovamos , mas da anterior operação, "Chumbo Fundido". De qualquer forma a dor e o sofrimento dos habitantes
de Gaza são, sem dúvida, os mesmos e necessitam como mínimo que todos os conheça.
O acordo de paz? Vitória do
Hamas ?
Foto: Mohammed Mursi e Hillary Clinton
A trégua derivada do acordo de paz foi negociado pelo presidente Mohammed Mursi, no Egito, com Hillary Clinton, secretária de Estado Norte americana, e o primeiro-ministro Beinjamin Netanyahu, de Israel. Também presentes estavam os ministros das Relações Exteriores da Turquia, Alemanha e Catar, todos os fiéis aliados de Israel.
O libanes especialista em Oriente Médio, Pierre Khalaf , destaca os objetivos da Secretária de Estado Hillary Clinton, que não eram o acordo de paz, mas "negociar participação do Egipto, Turquia e Qatar no bloqueio contra Gaza e os esforços para neutralizar Hamas, através de incentivos políticos e financeiros oferecidos pela frente pró-ocidental. Se tratava de afastar o Hamas do bloco antimperialista e jogar-lo nos braços da Irmandade Muçulmana" [33] .
Clinton elogiou o presidente egípcio, Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, por sua " liderança pessoal "e disse que o país está assumindo novamente "o papel da pedra angular da paz e estabilidade regional que desempenhou durante muito tempo " [34] . Ou seja, o papel de fantoche dos EUA e Israel, mantido durante os regimes ditatoriais de Sadat e Mubarak, e Morsi e a Hermandade estão dando continuidade. É significativo que o ato seguinte desta farsa foi precisamente que o presidente Morsi, encorajado certamente com os elogios dos EUA , retirou a máscara democrática e assumiu poderes ditatoriais, descaradamente, gerando protestos do povo egípcio , que o acusa de "Faraó", protestos que ainda seguem hoje. O acordo de paz não é exatamente vantajoso para os palestinos, nem supõe mudanças substanciais na sua situação. Por exemplo: limita mais suas águas territoriais. para seis milhas náuticas, como uma condição para o cessar-fogo, o que viola os Acordos de Oslo (cujas águas palestinas estavam reconhecidas dentro de 20 milhas náuticas) e especifica que Israel não vai pagará indemnização pelas infra-estrutura e instituições públicas da sociedade civil devastada na Faixa de Gaza .
Foto: Anwar Qdeih, assassinado no mesmo dia do "cessar fogo" por um disparo na la cabeça.
Menos de 24 horas após o "cessar-fogo" em Gaza, soldados israelenses mataram um manifestante palestino desarmado , Qdeih Anwar, 23 anos, baleado na boca quando tentava colocar uma bandeira no muro de separação, perto de Khan Younis . Além disso, cerca de 20 palestinos foram feridos por balas reais na fronteira de Gaza. Na Cisjordânia soldados israelenses invadiram casas e prenderam 55 palestinos e outros palestinos, em Beit Lahia, foram sumariamente presos e encarcerados. Enquanto isso, os colonos judeus perto de Hebron ocupada celebraram a paz arrancando 400 oliveiras pertencentes aos agricultores palestinos da aldeia de Hawara [35]
Outras formas de agressão e bloqueio aos habitantes de Gaza foram mantidas intactas. Por exemplo: Josué Brollier que coordena a Associação Vozes Criativas da não-violência (Voice for Creative Nonviolence), como membro de uma delegação de emergência sobre o terreno, informou que desde 26 de novembro 15 pescadores foram presos e seis barcos foram destruídos. Apenas um barco alcançou a distância de seis milhas náuticas, antes de ser atacado pela Marinha de guerra e pelos helicópteros israelenses , o mesmo sucedendo com outros barcos dentro desta distância [36] .
A trégua foi comemorado como uma vitória
não só pelos palestinos.
Salman Shaikh, diretor do "think tank" mais antigo dos Estados Unidos, o Institution Brookings, em Doha, se vangloriou de que "o acordo realizado, em particular pelo Egito, Turquia e Qatar lhe dá crédito para o seu apoio a Gaza " [37] . Estava zombando, já que seu alegado apoio nunca se manifestou além da boca, ocultando , na verdade, que sempre apoiou a Israel.
O jornal neoconservador e partidário de Israel, Washington Post, em seu artigo, "O Hamas encontra maior apoio em um Oriente Médio transformado" , considerou que os países que " recentemente alcançaram a democracia " , referindo-se ao Egito e a Tunísia, junto com países influentes na região, Qatar e Turquia, "têm assumido cada vez mais as funções dos novos aliados do Hamas" [38] . Obviamente, deixa claro o giro do Hamas às fraudulentas democracias da Irmandade Muçulmano e dos colaboradores com Israel.
O sítio theglobeandmail, do Canadá, em um editorial "Gaza testa os limites de ambições do Irã no Oriente Médio" citou o conflito em curso entre Israel e Gaza como um sinal da minguante influência do eixo Irã-Síria, na Palestina e do surgimento de um "novo Oriente Médio" [39] Destaca indiretamente o outro lado da moeda que vai se tornando cada vez mais clara: fragmentar os países islâmicos em benefício de Israel, de acordo com a política sionista em plena execução.
Após o cessar-fogo, na Conferência do Cairo, o líder do Hamas, Khaled Mashaal, não fez a menor referência ao papel do Hezbollah, da Síria ou do Irã , países que sempre apoiaram a causa palestina ,e não de boca, como todos os presidentes do Egito desde a morte de Nasser. O secretário-geral do Hezbollah, Nasrallah, justamente aludiu com razão a falta de gratidão e a falta de reconhecimento dos líderes do Hamas para com o Irã e a Síria [40]
Foto: a imprensa israelense celebra a Fatwa do clérigo Suleiman al-Daya (lider do Hamas)
Mas, tragicamente, há algo muito pior, após o "cessar-fogo", em Gaza, o clérigo Suleiman al-Daya, líder do Hamas, decidiu que era um pecado violar os termos do cessar-fogo, dizendo em sua fatwa: "Honrar a trégua, que foi patrocinado pelos nossos irmãos egípcios, é dever de todos e cada um de nós. A violação a esta constituirá um pecado " [41] . A doutora em estudos franceses da Universidade de Ontário, ativista pela paz e dos direitos civis Fida Dakroub [42 ] , manifestou sua "surpresa" por esta fatwa que proíbe e castiga os ataques contra Israel! e analisou extensivamente suas possíveis consequências: "Essa fatwa é usado para estabelecer uma base e legitimidade religiosa para um futuro acordo de paz entre Israel e Hamas, e isso em três níveis: as relações com Israel, as relações entre os palestinos e as relações inter-árabes.
Mapa das fronteiras de Israel / Palestina desde 1947
FidaDakroubconclui, "parece que o destino doHamas,depois da ruptura coma Síria e o Irã, e após a precipitação deseus líderes para submeter-se sob o mantodo Emir doQatar,não é menostrágicado que o destinodo mullahNasreddinHodjaRameshquando cortouo galho em queestava sentado.Isolados do sua retarguarda -Irã eSíria -a Faixa de Gazaestá agoraà mercêdos humoresdos reis deIsrael ".
Em primeiro, em termos de relações com Israel, tal fatwa facilitaria, em futuro próximo, a declaração de Gaza como território "independente", não de Israel, mas independente do resto da Palestina (Cisjordânia, a Ribera Ocidental), esta fatwa confirmaria, em primeiro lugar, a fronteira da "Palestina" e a formalizaria !
Não seria a fronteira da Palestina de 1948, nem de 1967, nem de 1992, mas sim, uma espécie de miniatura de uma certa Palestina microscópica, que se estenderia ao longo da costa do Mediterrâneo, do norte ao sul da Faixa de Gaza !
Em segundo lugar, no nível intra-palestino tal fatwa proíbe qualquer ação militar contra Israel, neste caso, o Hamas iria se impor, portanto, como a única autoridade militar, política, civil e religiosa, a única que seria capaz de fazer a guerra ou fazer a paz com Israel. No entanto, este "upgrade" do Hamas à categoria dos deuses, formalizaria e institucionalizaria não somente seu poder em Gaza, mas a divisão palestina e acelerar a criação de duas "entidades" isoladas e separadas por território israelense: o emirado Hamas em Gaza e do Condado da OLP na Cisjordania. Em terceiro lugar, completaria a ruptura com o resto dos países árabes que ainda resistem à normalização das relações com Israel e também confirmar ia que a resistência já não seria mais uma opção " [43] . Fida Dakroub conclui: "parece que o destino do Hamas, depois da ruptura com a Síria e o Irã, e após a precipitação de seus líderes em submeter-se sob o manto do Emir do Qatar, não é menos trágico do que o destino do mullah Nasreddin Hodja Ramesh quando cortou o galho em que estava sentado. Isolados de sua retarguarda - Irã e Síria - a Faixa de Gaza está agora à mercê dos humores dos reis de Israel ".
Foto: Ismail Haniyeh e Khaled Meshaal (dereita) no 25 aniversario de Hamas.
.
No entanto, nas celebrações que ocorreram por ocasião do 25 º aniversário do Hamas, em Gaza, Khaled Meshaal, líder do Hamas no exílio desde 1967, disse:
"A Palestina desde o rio Jordão ao Mediterrâneo e do norte ao sul são as nossas terras e nossos direitos e nossa pátria e nunca faremos quaisquer concessão em um milímetro dessas terras... nunca reconhecer a legitimidade da ocupação israelense e Israel, por mais que dure "[44] . Deve ser enfatizado que Khaled Meshaal voltou pela primeira vez a Gaza em 45 anos[45] de exílio, evidentemente, com a aprovação e beneplácito de Israel, que não fez nada que o colocasse em risco. O contraste entre as declarações de líderes do Hamas e sua política externa real ao lado dos aliados de Israel e os EUA é patético.
Foto: Gaza 25 aniversario de Hamás
Reconhecimento da
Palestina: vitória na ONU? Alguns relacionaram a operação sionista "pilar defensivo" contra Gaza, com o
crescimento da opinião majoritária na ONU por reconhecer a Palestina como um
Estado observador, na reunião que seria realizada no mesmo mês .
Esta relação
é apenas parte de um show onde os personagens principais são bem conscientes de
que esta mudança é insignificante. Quando no ano passado, a Palestina não conseguiu obter o apoio do Conselho
de Segurança para se tornar um membro pleno da ONU, o presidente palestino,
Mahmoud Abbas , disse que iria pedir, em novembro, à Assembleia Geral das Nações
Unidas o reconhecimento da Palestina como um Estado observador. A maioria dos 193 Estados-membros das Nações Unidas estavam a favor da
integração da Palestina nestes termos, mas os Estados Unidos e Israel fizeram todo o
possível para impedir. Até há alguns dias, o povo palestinoestava representado na ONU pela OLP - Organização para a Libertação da Palestina, com status
de observador [46] . Dias após a trégua, em 29 de novembro de 2012, a Assembléia Geral
ONU aprovou a elevação do status da Palestina de observador para
Estado observador mediante a resolução 67/191 [47] . Dos 193 países membros da ONU foram 41 abstenções e apenas nove votaram
contra, incluindo aí os Estados Unidos. O voto contra, dos EUA, contrasta com o apoio que deu ao reconhecimento
do narcoestado de Kosovo , com o apoio ao "novo governo sírio", inventado no Qatar por eles mesmos, pelo
Conselho de Cooperação do (CCG), seguido de
França, Itália e da União Europeia. Enquanto isso, o gabinete israelense adotou uma resolução, aprovada por
unanimidade, de rejeição oficial à decisão da ONU.
A mudança para Estado observador não muda muito a situação real dos palestinos.
Ou pensas que sim?
Muitos comemoram que desta forma poderão levar casos ao Tribunal
Penal Internacional. Isso é verdade, por exemplo, poderiam levar à Corte Penal Internacional os crimes de Israel, como o envenenamento de Yasser
Arafat com polônio 210 como já foi anunciado [48] .
Para iniciar, os "especialistas" disseram que levarão meses para
apresentar o relatório do exame dos restos exumados [49] . Uma piada, porque se os
cientistas suíços do Instituto de Física de Radiação Lausana (Suíça) confirmaram a
presença desta substância nos exames que fizeram [50] , evidentemente , a substância não chegou ali por acidente. O polônio 210 é um elemento radioativo artificial altamente tóxico e tem
sido usado para cometer assassinatos na Inglaterra, como já relatado na época
[51] . Logo, o Tribunal terá que receber o relatório e a denúncia terá
finalmente a possibilidade de ser enterrada, como fizeram com os crimes da UCK na
Iugoslávia (incluindo o tráfico de órgãos), cujos alguns dos seus membros dirigem impunimente o Estado narcoterrista do Kosovo Boletim n º 341 [52]
Ou pensas também que agora os crimes de Israel podem ser objeto de condenação?
Como, por exemplo, foram condenados por crimes contra a
humanidade de Gadaffi, por nunca ter bombardeado seu povo.
Apesar de tudo, a decisão da
ONU motivou a birra de Israel, que uma vez mais não reconhece as decisões das
Nações Unidas. Para demonstrar que seguirão burlando as resoluções, no dia seguinte as autoridades israelenses aprovaram projetos de construções e mais
assentamentos ilegais nos territórios ocupados. Serão mais 3.000 novas casas em
assentamentos hebreos, em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia e outras 1.000 na área
que liga o assentamento judaico de Maale Adumim e Jerusalém, informou a web Ynet[53] .
Foto: Alguém se recorda do discurso de Obama, no Egito, em 4 de junho de
2009, quando disse que os assentamentos israelenses devem parar?
Dos impostos
coletados dos palestinos, por Israel, para pagar os salários dos funcionários da Autoridade, acabam de ser confiscados cerca de 120 milhões de dólares [54] em resposta à decisão da ONU de conceder o novo status à Palestina [55] .
Nem todos em Israel
concorda com estas decisões. Por exemplo, o ex-primeiro-ministro israelense,
Ehud Olmert, criticou as medidas do atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu,
observando que "Netanyahu está isolando o
Estado de Israel de todo o mundo de uma forma sem precedentes, e vamos pagar
um preço alto por isso, em todos os aspectos de nossas vidas " , em uma entrevista ao canal israelense 'Meet the Press'
[56] .
Declarações de alguns Estados criticando estas medidas (incluindo
alguns dos habituais aliados europeus de Israel [57] ) além da hipocrisia habitual , não
parece ser mais do que um novo show destinado a peencher seus espaços desinformativos, afim de distrair as pessoas. Em contraste, os meios de comunicação não deram, praticamente, nenhuma cobertura a uma notícia quase simultanea,
na segunda-feira, dia 3 de dezembro, como parte da estratégia de preencher os informativos com notícia irrelevantes para ocultar as importantes. Refiro-me a recusa de
Israel da decisão da Assembléia Geral da ONU (com 174 votos a favor, 6 contra e
6 abstenções) para que adira "sem demora" ao Tratado de Não-Proliferação
Nuclear (TNP) e abra, de uma vez, suas instalações aos inspetores internacionais
da Agência Internacional de Energia Atômica AIEA [58] Seguindo a tradição, os seis votos contra foram dos
EUA, Israel e Canadá, com três agregado ridículo: Micronésia (população de apenas
106,487 habitantes), Palau (população: 19.000) e Ilhas Marshall (população:
68,480) A votação, por outra parte, faz exigências impossíveis já que poderia por em evidência ante todo o mundo que Israel está construindo e armazenando um arsenal de centenas de armas nucleares, violando as convenções internacionais com a cumplicidade do Ocidente,
enquanto, hipocritamente, acusam o Irã, que comprovadamente não as tem.
Existe uma relação com as eleições dos EUA e as de
israelenses?
Alguns alegam que a operação contra Gaza "Pilar Defensiva" tem relação com as eleições estadunidenses e a israelense. Certamente acorreu justo quando havia se passado alguns dias da reeleição de Barack Obama. Muitos analistas sinalizaram que isso não foi uma
coincidência e que, tão pouco, não pode ser uma coincidência que no próximo mês de janeiro de 2013 será realizada em Israel [59] . Operação "Pilar Defensivo", foi lançada em 14 de novembro, exatamente um semana após as eleições
presidenciais norte-americanas.
Thierry Meyssan aponta a coincidência daanterior grande operação contra Gaza, a Operação Chumbo Fundido e esta. Em ambos os casos, foi em um
período de transição política nos Estados Unidos. Entre as administrações dos presidentes Bush Jr. e Obama e, agora,
entre os dois mandatos de Obama, onde os secretários de Estado e Defesa nem sequer foram nomeados
ainda [60] .
Como as eleições israelenses estão
marcadas para 22 de janeiro 2013, muitos analistas, também, acreditam que os ataques a
Gaza são uma manobra cínica do primeiro-ministro israelense para conquistar a
reeleição [61] .
Assim MP Mohammed Baraka, o líder do Partido de esquerda Hadash acusou Netanyahu de "acrescentar um outro círculo de sangue para os seus cínicos
interesses políticos" e "especular com o sangue do povo palestino "
[62] . De acordo com Baskin, uma lição aprendida pelos
líderes israelenses nos últimos anos é que as guerras fazem a direita ganhar votos [63] .
O panorama político israelense esta bastante agitado ultimamente e não está imune aos
efeitos da crise econômica mundial, nem do crescentes descontentamento popular.
Há dois fatos
recentes o corroboram: o partido Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acaba de se fundir o partido Yisrael Beiteinu
do vice-primeiro-ministro Avigdor Lieberman e Ehud Barak , ministro de defesa de Israel, declarou nesta
segunda-feira, dia 26 de novembro, que não se apresentaráàs eleições em Janeiro
e que abandona a políticacomo líder do partido Ha'Atzma'ut ("Independência")
[64] .
Foto: Ismail Haniyeh , lider do governo em Gaza, com Erdogan no Parlamento turco, 3 de janeiro de 2012.
Por sua parte, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também acusou o governo de Tel Aviv por agir por razões eleitorais. "Antes das eleições, estão atirando em pessoas inocentes em Gaza por razões que inventam" [65] . Assim como fez durante o ataque à Flotilha da Liberdade, tentar conquistar os povos árabes,enquanto mantém estreitas relações com Israel (incluindo militares) e com a OTAN, da qual seu país é membro.
Mas estas explicações das agressões militares por motivos eleitorais são uma distração das agendas complexas que manejam as elites. Além do que não devemos esquecer um fato fundamental: é que os políticos não governam, somente representam um teatro orquestrado por dominação e interesses econômicos dos poderosos.
O ataque coincide com as manobras "desafio severo" e a recente estratégia do Qatar com respeito ao Hamás As coincidências mais importantes não são nenhuma dessas, são dois fatos que citei no Boletim n º 462 [66] .
1 - O início da operação israelense contra Gaza chamado "pilar defensivo" coincide com o fim da operação "Desafio Austero 12", os manobras conjuntas mais importantes realizadas pelos EUA / Israel para testar as defesas antimísseis israelenses e americanos. É, pois, uma continuação "in vivo" das mesmas manobras de defesa, mas neste segundo capítulo com um ataque real, como explicado em detalhes no Boletim n º 462 .
O ex-secretário de Defesa e ex-embaixador dos EUA na Arábia Saudita, Chas Freeman, confirmou, indiretamente a posteriori, quando declarou que a única conquista de Israel no conflito com o Hamas foi verificar a eficácia do chamado "Iron Dome", (cúpula de ferro) o sistema de defesa antimísseis israelense [67] 2 - O início da operação "pilar defensivo" coincide com o fim da visita do emir Hamad bin Khalifa al-Thani, do Catar, que estava em Gaza, na direção de uma delegação composta por sua esposa, Moza e seu primeiro-ministro, o xeque Hamad. Este evento único na história aconteceu três semanas antes da guerra.
Foto: O chefe do governo do Hamas, Ismail Haniyeh, organizou uma grande cerimônia para a chegada do Emir do Qatar.
As informações de que o emir forneceu dados de inteligência aos israelenses para localizar membros do governo de Gaza, que mencionamos no Boletim n º 462 não são o mais importante. Independente dessas denuncias, o emir não estava lá para isso, mas para continuar com sua política de subornar o Hamas, desde que seus líderes abandonem a defesa da Síria.
Depois de ter sido acolhido, como milhares de outros palestinos, nos momentos mais difíceis, pela Síria, o número um do Hamas Khaled Meshaal foi a Doha, no Qatar, enquanto o número dois, Mousa Abu Marzouk, decolou para o Cairo, no Egito. Ambos os países com governos aliados de Israel e dos Estados Unidos e de lá fizeram declarações de apoio a oposição externa e as milícias terroristas que atuam contra o legítimo governo sírio.
Foto: visita secreta del emir de Qatar a Israel.
Também este ano, o emir do Qatar fez uma visita secreta a Israel para discutir "o seu importante papel nas negociações entre os países árabes e Israel" , que, no entanto, foi filmado em um vídeo [68] .
Durante sua visita a Israel, o Emir concordou em aumentar o investimento em Gaza, que já estava em 254 milhões dólares e prometeu US $ 400 milhões para construir habitações e reparar estradas.
Evidentemente oferecer seus petrodólares, não é uma atividade caritativa, ainda que lhe saíssem pelas orelhas. São dados em troca de alguma coisa ... e esse algo é , sem dúvida, a submissão. Dado que o Qatar é uma das duas principais bases de domínio estratégico dos Estados Unidos sobre os países árabes, está claro a quem deve submeter-se Gaza.
É bastante evidente que a última ofensiva contra Gaza não pretendia derrubar o Hamas, apesar da retórica de Israel, "nem Washington nem Tel Aviv queriam derrubar o Hamas, deixando um vácuo de poder e eliminar um potencial aliado contra a Síria e o Irã"[69] .
O Presidente de Rede "Aman" de estudos estratégicos, Anis Naccache, pensa que o Qatar propõe apoiar a reconstrução de Gaza, com base no princípio de que a prosperidade enfraquece a resistência. Dá como exemplo a transformação da Autoridade Palestina em um exército de funcionários que esperam seus salários de Israel[70] . Salários que Israel corta, quando lhe dá na gana, como acaba de acontecer, novamente, após o reconhecimento da Palestina como o Estado observador na ONU.
Foto: O Emir do Qatar em Gaza com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
Em suma, o emir do Qatar Hamad bin Khalifa al-Thani foi a Gaza para oferecer ao Hamas um maná de petrodólares e , poucos dias depois, começaram a cair as bombas sobre Gaza, sobre os seus desgraçados habitantes.
A mensagem é idêntica à que foi dada aos talibãs quando, depois de coloca-los no poder no Afeganistão, e diante das dificuldades nas negociações para estabelecer o gasoduto trans-afegão UNOCAL, os EUA lhes disse: "poderia enterrá-los em uma montanha de ouro ou de bombas. "
Não houve acordo: o projeto UNOCAL abortou e os talibãs cortaram o fornecimento de drogas aos EUA, uma arma de poder. O cultivo de ópio caiu em 94%, de acordo com a Agência International de drogas da ONU. Boletín271 [71] Boletim 160. [72]
Portanto, os bombardeio em Gaza coincidem com as manobras "desafio severo" e com a nova estratégia do Qatar sobre o Hamas. Nem uma das duas coincidências se excluem, ao contrário, ambos se encaixam perfeitamente e são complementares.
De um lado se finalizam os jogos de guerra para testar o escudo antimísseis de Israel com um teste ao vivo e, ao mesmo tempo, se testa os líderes do Hamas, dando-lhes um aviso com a eliminação dos que resistem, para que decidam se querem seguir o mesmo destino que os talibãs ou colaborar mais com a política da Irmandade Muçulmana a serviço dos Estados Unidos e de Israel.
.
O objetivo do ataque a Gaza, não era Gaza
Como observado no início (Boletim n º 461), o objetivo do ataque a Gaza,não era é Gaza. O objetivo imediato da operação "pilar defensivo" foi testar as defesas de Israel e dos Estados Unidos e a atitude do Hamas contra a estratégia sionista de fragmentar o mundo muçulmano, com a colaboração dos governantes atuais do Catar, Egito e Turquia têm participado na orquestração do massacre.
Você acha que tudo isso é propaganda iraniana?
Não é! A informação é proveniente do meio digital israelense" Debka" intimamente conectado com os serviços de inteligência israelenses. 'Debka' admite que a operação "pilar defensivo" foi realizada no âmbito do plano do presidente dos EUA, Barack Obama, projetado para freiar as revoltas populares da Primavera Árabe de acordo com as metas dos EUA. Seus aliados têm sido: o presidente do Egito, Mohamed Morsi; o chefe do governo turco, Recep Tayyip Erdogan, e seu colega israelense, Benjamin Netanyahu. Seus arquitetos nos respectivos serviços de inteligência: o chefe do Mossad, Tamir Pardo; o chefe da Organização Nacional de Inteligência turca, Hakan Fidany, e o primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Jassim al Thani, em estreita cooperação com a CIA [73] .
Que o objetivo do ataque a Gaza está, na verdade, a milhares de quilômetros esta se confirmando como aponta Tony Cartalucci "A narrativa da vitória é orientada para o mundo muçulmano e, particularmente, ao mundo árabe, a fim de reforçar o apoio do impulso final para Síria ... os canais de propaganda como WorldNetDaily, Brietbart e Fox News não só acusam Gaza de iniciar o recente conflito militar, mas o fizeram com armas iranianas e sírias " [74] .
Isso significa que a "vitória" do Hamas é utilizada e se inscreve no marco da demonização do Irã, Hezbollah e Síria, passo indispensável antes de ataca-los.
Foto: grupo de combate USS Eisenhower
CHEGADA DE MAIS NAVIOS E SOLDADOS
NORTE AMERICANOS
A chegada de mais navios de guerra dos EUA ao largo da costa de Israel e da Síria, sob o pretexto do conflito de Gaza e "evacuar" os cidadãos dos EUA, o "USS Iwo Jima", o "USS New York" e "USS Gunston Hall ' [75] , foi reforçada em 10 de Dezembro [76] com o grupo de combate liderado pelo porta-aviões nuclear USS Eisenhower, no qual se juntou o porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle e mais cinco navios de guerra britânicos [77 ] . Agora, no Mediterrâneo oriental são mais de 20 navios de guerra [78] . Simultaneamente mais de 3.000 soldados norte-americanos entraram secretamente no Iraque e outros 17.000 estão prontos para segui-los com destino a fronteira com a Síria. As tropas do Exército dos EUA estão voltando para o Iraque através do Kuwait, onde estavam estacionados desde a sua "retirada" do Iraque.
"O som dos tambores de guerra está tão claro que tem que ser surdo para não ouvi-lo" Nem sou eu que digo, quem o declarou foi o estrategista americano, Prêmio Nobel da Paz por seus muitos crimes de guerra, Henry Kissinger
Diante da propaganda de guerra ensurdecedor dos meios de desinformação de massas é urgente opor a crítica documentada de seus argumentos. Em um boletim futuro examinaremos a estratégia de remodelação do "Novo Oriente Médio", mas há algo mais urgente:
Se queremos evitar uma outra "guerra humanitária" é imprescindível desmontar a base em que se sustenta, como fizemos em nossa primeiro reportagem em vídeo "O que não te contaram sobre a Síria, 10 mentiras sobre a matança de Houla".
Não deixe de ver o vídeo e se acha que todos deveriam conhece-lo , ajude-nos a difundi-lo.
Notas
[1] A Ilusão de Statehood Palestina: desumanidade, ilegalidade e Grand Theft. Felicity Arbuthnot.Global Research, 05 de dezembro de
[5] "O Brasil está imerso em uma crise profunda e não tem propostas de saída" 2012/12/08 16:08 James Petras. James Petras por CX36, Rádio Centenario de Montevidéu
[14] O jogo do xadrez geopolítico por trás do ataque israelense em Gaza. Mahdi Darius Nazemroaya Global Research, 1 de dezembro de 2012. Russia Today, 30 de novembro
[20] Irã: ". O mundo muçulmano deve acabar vingança para os crimes de Israel" Segundo as autoridades iranianas, você só pode parar Israel com uma ação conjunta de todos os países islâmicos. 17 novembro de 2012
[24] Milhares de afegãos protestam contra a ofensiva israelense em Gaza. Os manifestantes queimaram bandeiras de Israel e bloqueou várias estradas. 26 de novembro
[29] Les forças Armees israéliennes rompent cessez lhe le feu NSE décrit Netanyahu Gaza calculs et politiques. Jean et Shaoul Chris Marsden. Global Research, 27 de novembro de 2012
[30] Le grand chemin vers Jerusalém: Hamas vai trahit l'Irã et la Syrie. Fida Dakroub
Global Research, 28 de novembro
[46] "Devemos denunciar os crimes de Israel, que não tem consciência, sem moral". O escritor e jornalista Isabel Pisano pede estatuto de observador para a Palestina 15 de novembro
[48] Palestina assumir a Haia se Israel mostra que Arafat foi assassinado. Os restos do ex-líder palestino foram exumados na terça-feira para investigar se realmente foi envenenado com uma substância radioativa. 28 de novembro de 2012
[50] Foi o líder palestino Yasser Arafat vítima de operação secreta de Israel? A causa de sua morte misteriosa, em 2004, poderia ser envenenado com polônio. 03 de julho
[56] O ex-primeiro-ministro de Israel, "Netanyahu está isolando o país do resto do mundo", Ehud Olmert, acredita que Israel pagará caro por seu plano de liquidação. 09 de dezembro de 2012
[58] Israel se recusa a saltar através de aros de transparência nuclear como a ONU pede.
Telavive rejeita a proposta feita pela ONU para aderir ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear 05 de dezembro
[59] Após o início da operação terrestre na Faixa de Gaza, Israel desencadearia um massacre.Afetar todo o Oriente Médio, mas seus líderes usaria para ganhar a próxima eleição. 17 de novembro
[69] Les forças Armees israéliennes rompent cessez lhe le feu NSE décrit Netanyahu Gaza calculs et politiques. Jean et Shaoul Chris Marsden. Global Research, 27 de novembro de 2012