quinta-feira, 30 de maio de 2013

A TRAGÉDIA DO POVO DO IRAQUE APÓS A FARSA DO IMPERIALISMO

Vindo do Iraque, um trágico apelo ao processo dos criminosos de guerra

por John Pilger
Munição com 302 gramas de urânio empobrecido.A poeira do Iraque invade as longas estradas que são os dedos do deserto. Ela entra pelos olhos, nariz e garganta; rodopia em mercados e pátios escolares, contaminando crianças a chutarem uma bola; e transporta, segundo o Dr. Jawad Al-Ali, "as sementes da nossa morte". Um especialista em câncer reputado internacionalmente que trabalha no Sadr Teaching Hospital, em Bassorá, o Dr. Ali disse-me isso em 1999 – e hoje a sua advertência é irrefutável. "Antes da Guerra do Golfo", disse ele, "tínhamos dois ou três pacientes de câncer por mês. Agora temos 30 s 35 a morrerem a cada mês. Nossos estudos indicam que 40 a 49 por cento da população nesta área contrairá câncer: num período de tempo de cinco anos para começar, a seguir pouco mais. Isso é quase a metade da população. A maior parte da minha própria família contraiu e nós não temos historial da doença. Aqui é como em Chernobil; os efeitos genéticos são novos para nós; os cogumelos crescem enormemente; mesmo as uvas no meu jardim sofreram mutações e não podem ser comidas".

Ao longo do corredor, a Dra. Ginan Ghalib Hassen, uma pediatra, mantém uma colecção de fotos das crianças que estava tentar a salvar. Muitas têm neuroplastoma. "Antes da guerra, em dois anos vimos apenas um caso deste tumor inabitual", disse ela. "Agora temos muitos casos, sobretudo sem historial familiar. Estudei o que aconteceu em Hiroshima. O aumento súbito de malformações congénitas é o mesmo".

Entre os médicos que entrevistei havia pouca dúvida de que as munições de urânio empobrecido (depleted uranium, DU) utilizadas pelos americanos e britânicos na Guerra do Golfo fossem a causa. Um médico militar dos EUA designado para limpar o campo de batalha da Guerra do Golfo ao longo da fronteira no Kuwait afirmou: "Cada rajada disparada por um ataque de avião A-10 Warthog transportava mais de 4.500 gramas de urânio sólido. Bem mais de 300 toneladas de DU foram utilizadas. Foi uma forma de guerra nuclear".

Embora a ligação com o câncer seja sempre difícil de provar absolutamente, os médicos iraquianos argumentam que "a epidemia fala por si mesma". O oncologista britânico Karol Sikora, chefe do programa de câncer da Organização Mundial de Saúde (OMS) na década de 1990, escreveu no British Medical Journal: "Equipamentos de radioterapia, drogas de quimioterapia e analgésicos são sistematicamente bloqueados pelos conselheiros dos Estados Unidos e Grã-Bretanha [no Comité de Sanções ao Iraque]". Ele acrescentou: "Disseram-nos especificamente [por parte da OMS] para não falar acerca de todo o assunto do Iraque. A OMS não é uma organização que goste de se envolver em política".

Recentemente, Hans von Sponeck, o antigo assistente do secretário-geral das Nações Unidas e alto responsável humanitário da ONU no Iraque, escreveu-me: "O governo dos EUA procurou impedir a OMS de inspecionar áreas no Sul do Iraque onde foi utilizado urânio empobrecido e provocou graves perigos de saúde e ambientais".

Hoje, relata a OMS, o resultado de um estudo fundamental efectuado em conjunto com o Ministério da Saúde do Iraque foi "adiado". Cobrindo 10.800 famílias, ele contém "evidência incriminatória", diz um responsável do ministério e, segundo um dos seus investigadores, permanece "top secret". O relatório diz que defeitos de nascimento ascenderam até uma "crise" por toda a sociedade iraquiana onde DU e outros metais pesados tóxicos foram utilizados pelos estado-unidenses e britânicos. Catorze anos depois de soar o alarme, o Dr. Jawad Al-Ali relata "fenomenais" casos de câncer múltiplo em famílias inteiras.

O Iraque já não é notícia. Na semana passada, a morte de 57 iraquianos num dia foi um não acontecimento em comparação com o assassínio de um soldados britânico em Londres. Mas as duas atrocidades estão conectadas. O seu emblema pode ser um dispendioso novo filme de "The Great Gatsby", de F. Scott Fitzgerald. Dois dos principais personagens, como escreveu Fitzgerald, "destroem coisas e criatura e retiram-se de volta para o refúgio do seu dinheiro ou para a sua ampla indiferença... e deixam outras pessoas limparem a sujeira".

A "sujeira" deixada por George Bush e Tony Blair no Iraque é uma guerra sectária, as bombas de 7/7 e agora um homem a agitar um sangrento cutelo de carne em Woolwich. Bush retirou-se para a sua "biblioteca e museu presidencial" Mickey Mouse e Tony Blair para as suas viagens de gralha e o seu dinheiro.

A sua "sujeira" é um crime de proporções monstruosas, escreveu Von Sponeck, referindo-se à estimativa do Ministério de Assuntos Sociais iraquiano de 4,5 milhões de crianças que perderam ambos os pais. "Isto significa que uma horrenda proporção de 14,5 por cento da população do Iraque é constituída por órfãos", escreveu. "Estima-se que um milhão da famílias são dirigida por mulheres, a maior parte delas viúva". A violência doméstica e o abuso de crianças são certamente questões urgentes na Grã-Bretanha; no Iraque a catástrofe inflamada ela Grã-Bretanha trouxe violência e abuso a milhões de lares.

No seu livro "Telegramas do lado escuro" ("'Dispatches from the Dark Side"), Gareth Peirce, a grande advogada britânica de direitos humanos, aplica a regra da lei a Blair, ao seu propagandista Alastair Campbel e ao seu gabinete de ministros coniventes. Para Blair, escreveu ela, "seres humanos que se presume possuírem pontos de vista [islâmicos] deviam ser incapacitados por quaisquer meios possíveis e permanentemente... na linguagem de Blair um "vírus" a ser "eliminado" e exigindo "uma miríade de intervenções [sic] profunda nos assuntos de outras nações". O próprio conceito de guerra sofreu mutação para "nossos valores versus os seus". E ainda assim, afirma Peirce, "as séries de emails, comunicados internos do governo, não revelam dissenção".

Para o secretário dos Negócios Estrangeiros Jack Straw, enviar cidadãos britânicos inocentes para Guantanamo era "o melhor meio de cumprir nosso objectivo contra o terrorismo". Estes crimes, sua iniquidade a par com o de Woolwich, aguardam processo. Mas quem os exigirá? No teatro kabuki da política de Westminster, a violência distante dos "nossos valores" não tem interesse. Será que nós os restantes também viraremos as costas? 
27/Maio/2013
Ver também: 
  • Association des Victimes civiles et militaires de la guerre du Golfe

    O original encontra-se em http://johnpilger.com/articles/from-iraq-a-tragic-reminder


    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
  • quarta-feira, 29 de maio de 2013

    EM DEFESA DA SÍRIA : "Hezbolah não estará no eixo dos EUA e Israel e daqueles que arrancam coração"


    Yusuf Fernandez

    "Siria es la espalda y el apoyo de la Resistencia, y la Resistencia no puede permanecer impasible mientras su espalda es rota y su apoyo se ve amenazado. Eso sería una estupidez.
    Sólo los idiotas ven venir hacia ellos una amenaza a grandes pasos y no reaccionan.
    Si Siria cayera en las manos de EEUU y los takfiris, que son sus instrumentos regionales, la Resistencia se vería asediada y los israelíes volverían al Líbano de nuevo para imponer su dictado.
    Si Siria cae, Palestina se perderá para siempre y los pueblos de nuestra región harán frente a una etapa dura y oscura."   S. Nasralá
    “Yo digo a todos los honorables ciudadanos, a los muyahidin, a los héroes.

     Os he prometido siempre la victoria y ahora os prometo otra”. Con estas palabras, el secretario general de Hezbolá, Sayyed Hassan Nasralá, puso fin a su discurso el sábado con motivo del 13 aniversario del Día de la Resistencia y la Liberación.

    Hablando desde la Ciudad Imad Mugniyeh, en Mashgara, al oeste de la Bekaa, a través de una pantalla gigante, dijo: “El Día de la Liberación es uno de los días de Al-lah, en que Su misericordia y apoyo se revelaron a nuestro pueblo resistente y en que Su ira se dirigió contra el ocupante”. Él añadió que dicha conmemoración debe ser transmitida de una generación a otra porque representa una profunda experiencia nacional y un paso hacia un futuro honorable”. Él señaló que no hay que olvidar tampoco los tristes días de la Nakba  o Naksa en Palestina y ellos deben ser comparados con las víctorias logradas. “La Nakba de 1948 y la derrota de 1967 fueron una catástrofe para todos los árabes y no sólo para una nación en particular. Todos los árabes están sufriendo las consecuencias”.

    Dos grandes perigos
    Nasralá habló acerca de los dos peligros a los que la resistencia hace frente: Israel y su ambición y los acontecimientos en la vecina Siria, donde los grupos takfiris están luchando sobre el terreno.

    “La entidad sionista continúa con sus planes en Palestina, tales como la ampliación de los asentamientos o la judaización de Al Quds (Jerusalén), sin ser ni siquiera criticada por la comunidad internacional ni por los países de la región”. 

    Señaló que “desde Julio de 2006, Israel se ha estado preparando para la guerra después de comprender su debilidad y ha estado amenazando al Líbano diariamente y movilizando sus fuerzas en la frontera durante meses. Israel tiene un ministerio especial, el Ministerio de la Defensa del Frente Interior, que es responsable de cualquier cosa que amenace a su entidad”. Mañana ellos comenzarán una nueva maniobra que llaman “Frente Sólido” y afirman que están preparados para la guerra”.

    Por otro lado, Sayyed Nasralá se preguntó qué ha hecho el estado libanés para hacer frente a estas amenazas y cumplir con sus responsabilidades. “¿Qué ha hecho el estado desde 2005 en lo que respecta a armar y entrenar a la institución militar? Solíamos oír excusas como la presencia siria en Líbano, pero el hecho es que son los norteamericanos los que vetan la adquisición de armas por parte de cualquier ejército árabe si estas armas van dirigidas contra Israel. Está prohibido para Siria o Líbano comprar armas porque estos países las usarían para luchar contra Israel.

    De este modo, los norteamericanos se esfuerzan día y noche para impedir que Rusia entregue a Siria misiles antiaéreos S-300, que son armas puramente defensivas. Sin embargo, enormes cantidades de armas están siendo vendidas a algunos países árabes porque ellos han dado garantías de que no dispararán ni una sola bala contra la entidad sionista.

    Israel comenzó a armar a sus colonos en las localidades fronterizas del Golán cuando se comenzó a hablar de la resistencia en esta zona, mientras que algunos consideran aquí que las armas que poseen las familias de nuestras localidades fronterizas libanesas son ilegales”.

    Sayyed Nasralá dijo que existía un problema estructural, ya que el estado libanés desde su inicio nunca se comportado como si Israel fuera una amenaza a la que es preciso hacer frente.
    “Fue sólo una parte del pueblo libanés la que se encargó (de hacer frente a Israel) y no hablo sólo de la Resistencia Islámica. Lo que pasó en el año 2000 fue el resultado de los esfuerzos desplegados por todas las fuerzas de resistencia en la región: fue una acumulación de capacidades humanas, militares y logísticas.”

    El secretario general de Hezbolá dijo que el estado era demasiado débil para enfrentarse a cualquier amenaza israelí. “Nuestro estado no puede proteger un funeral en Sidón o detener los choques en Trípoli y no ha aprobado una ley electoral todavía. ¿Imagina alguien que un estado así puede tomar la decisión de enfrentarse y detener al enemigo?”
    Él añadió que “si unas directrices, cobertura política y armas fueran proporcionadas al Ejército, éste podría luchar contra Israel del mismo modo que la Resistencia y la Resistencia, por su parte, lo apoyaría y permanecería detrás de él.

    Hoy en día, son muchos en el Líbano los que quieren desembarazarse de la Resistencia. Ellos intentan confiscar su armamento y quieren decidir cuando debe o no entrar en acción. Sin embargo, no podrán desarmarla puesto que ella ha combatido a los israelíes y disfruta de la protección de su pueblo.

    Todas las opciones y sugerencias propuestas no protegen al país ni disuaden al enemigo de atacarlo. Sólo la coyuntura actual puede hacerlo.
    Si el armamento de la Resistencia fuera entregado al Estado libanés, eso significaría el fin de su papel y su función.
    Yo llamo al Estado libanés a ser consciente de la amenaza que representa Israel, que ha finalizado ya todos los preparativos para otra guerra de agresión.
    El Imam Ali dijo que “el hecho de que tú duermas, no significa que los otros se duerman también”.

    Nosotros en la Resistencia Islámica vamos a seguir asumiendo nuestras responsabilidades a pesar de las campañas mediáticas y las amenazas de inscribirnos en listas de organizaciones terroristas. Quiero recordar que hace tiempo ya que somos objeto de una campaña mediática sin que ello haya llevado a que nuestra voluntad se altere.
    A todos los que confían en la Resistencia les digo que ella continuará a vuestro lado para defenderos y mantener altas vuestras cabezas. La Resistencia, que derrotó a Israel en Julio de 2006, ha estado entrenándose  y fortaleciéndose e Israel la teme.”

    Situación interna en el Líbano

    Con respecto a la situación interna libanesa, Sayyed Nasralá dijo: “Estamos ante tres opciones que son o celebrar unas elecciones en base a la ley de 1960 o extender el mandato del Parlamento o que se produzca un “milagro” que lleve al logro de un consenso sobre una nueva ley. Sin embargo, estamos contra del vacío. Nos apresuramos a presentar nuestra candidatura antes que la alianza del 14 de Marzo, porque rechazamos el vacío, incluso si las elecciones son celebradas en base a la ley de 1960., que la mayoría del pueblo libanés rechaza”.

    “Nosotros reiteramos nuestro llamamiento a mantener al Líbano alejado de cualquier choque o conflicto. Estamos luchando en Siria y vosotros (el 14 de Marzo) lo estáis haciendo también, así que mantengamos nuestra lucha allí,” dijo el secretario general añadiendo que lo que sucedió en Sidón y lo que está ocurriendo en Trípoli es vergonzoso y debe ser detenido inmediatamente. “Aquellos que quieren apoyar al gobierno o a la oposición de Siria que vayan a ese país y dejen a Trípoli permanecer neutral”.

    La crisis siria

    En relación a la crisis siria, Sayyed Nasralá dijo que “desde el inicio de la guerra en Siria dijimos que el régimen de Bashar al Assad tenía puntos positivos y otros negativos y que hacía falta que se pusieran en marcha reformas y se iniciara un diálogo nacional sin recurrir a las armas.

    Nosotros sabemos la importancia que tiene Siria para la región y yo mismo actué al principio para lograr un compromiso político entre el presidente Assad y los grupos de la oposición. Hablando francamente, el presidente aceptó el diálogo para lograr un acuerdo político y llevar a cabo reformas importantes.

    Sin embargo, la oposición se negó a ello, exigiendo insistentemente la caída del presidente. Dado que ella gozaba del apoyo de los estadounidenses, franceses, británicos, los árabes del Golfo y Turquía esperaba la caída del gobierno en dos o tres meses.

    Los acontecimientos se han desarrollado desde entonces. Se ha creado un eje, dirigido por EEUU y todos los países que son esbirros de los estadounidenses. Dicho eje está apoyado por Israel, dado que el proyecto de EEUU en la región es el mismo que el de Israel, y se obstina en querer llevar la batalla hasta el final.

    Al Qaida a sido invitada a participar en este plan, al igual que el resto de organizaciones takfiris. No os dejéis convencer de que estos grupos takfiris han ido por su propia iniciativa a Siria. Su acceso a Siria ha sido facilitado. Se les han garantizado visados (a Turquía y otros países vecinos) al igual que armamento y financiación.

    Una guerra mundial ha sido lanzada contra Siria: mediática, militar, económica, diplomática. La presencia de decenas de miles de combatientes extranjeros no molesta a los así llamados “amigos de Siria”, que se han reunido en Estambul y otras partes. Sin embargo, algunos combatientes de Hezbolá que han intervenido en Siria han provocado un escándalo.

    En la actualidad existe una oposición en el extranjero que carece de vínculos con estados extranjeros y está dispuesta a llevar a cabo un diálogo con el gobierno sirio.  Existe, por el contrario otro grupo de la oposición que está compuesto por funcionarios de la CIA y otros servicios de inteligencia europeos y árabes y no tiene una capacidad propia de decisión.

    Sobre el terreno, en todas las regiones que han sido tomadas por esta oposición, los occidentales, los árabes y todos los servicios de inteligencia saben que la fuerza dominante allí es la de la corriente takfiri, que nadie puede controlar. Sus miembros han sido traídos a Siria para que combatan contra el poder allí antes de ser sacrificados si se produce un acuerdo.
    Estos grupos reciben un apoyo de algunos países árabes que quieren acabar con el gobierno sirio y con estos grupos al mismo tiempo, sin ser conscientes de las consecuencias, de la experiencia que dichos grupos están acumulando y de lo que sucederá en la eventualidad de que sus miembros retornen a sus países.
    Estos grupos suponen un peligro para el Líbano, incluyendo para los sunníes.

    La presencia de estos grupos en Siria y sobre todo en algunas regiones sirias fronterizas con el Líbano constituyen un peligro para el Líbano, para los libaneses, para el Estado libanés, para la Resistencia libanesa y para la convivencia entre los libaneses. Si estos grupos logran controlar las provincias próximas al Líbano, constituirán un peligro para todos los libaneses, ya sean musulmanes o cristianos, sunníes o shiíes.

    Aquellos que combaten en Siria son la prolongación del así llamado “Estado Islámico de Iraq”. Preguntad a los propios iraquíes cuantos líderes religiosos sunníes han matado estos grupos, cuántas mezquitas han atacado, no sólo shiíes sino sunníes también, o cuántos líderes de tribus sunníes han sido asesinados por ellos.

    En sus propias declaraciones, ellos alardean de haber cometido más de 4.000 operaciones suicidas contra todas las comunidades iraquíes. Estos takfiris consideran apóstatas a todos aquellos que no están de acuerdo con ellos por las razones más triviales.

    En Pakistán, todos los que participaron en las elecciones fueron declarados apóstatas por los miembros de esa corriente.
    Yo tengo cifras sobre las atrocidades cometidas por estos grupos en Iraq, Afganistán, Pakistán y Somalia. Las cifras prueban que la mayor parte de los asesinados por ellos son musulmanes sunníes.

    Últimamente estos grupos se han vuelto activos en Túnez y Libia, e incluso los países que los han fabricado comienzan ahora a padecer ahora sus actividades. Nosotros esperamos que algo parecido suceda en el Líbano.
    Esta mentalidad no acepta ningún diálogo ni percibe ningún terreno común con las otras corrientes, y rechaza todo compromiso. Le basta cualquier divergencia para creer que tiene derecho a matar a los demás.

    Eso es un peligro real.

    Nosotros no abordamos este tema desde un punto de vista shií o sunní y consideramos que todos los musulmanes sin excepción están amenazados. Sus financiadores y sostenedores no son otros que los norteamericanos, ya que estos grupos son su principal instrumento para implementar su proyecto en la región.

    Desde el inicio de la crisis estos elementos amenazaron con que si el gobierno sirio caía, ellos vendrían al Líbano. Ellos han prometido a los norteamericanos que acudirían al Líbano a atacar a aquellos libaneses que han humillado a Israel y han secuestrado a peregrinos libaneses en Siria.

    Nosotros estamos, pues, luchando en contra de una hegemonía de
     la corriente takfiri.

    Siria es la espalda y el apoyo de la Resistencia, y la Resistencia no puede permanecer impasible mientras su espalda es rota y su apoyo se ve amenazado. Eso sería una estupidez.
    Sólo los idiotas ven venir hacia ellos una amenaza a grandes pasos y no reaccionan.
    Si Siria cayera en las manos de EEUU y los takfiris, que son sus instrumentos regionales, la Resistencia se vería asediada y los israelíes volverían al Líbano de nuevo para imponer su dictado.
    Si Siria cae, Palestina se perderá para siempre y los pueblos de nuestra región harán frente a una etapa dura y oscura.

    Nosotros tenemos en Siria a dos protagonistas: el primero es EEUU y los grupúsculos takfiris que arrancan corazones, cortan cabezas y profanan las tumbas.
    Por otro lado, tenemos un estado que tiene una posición clara con respecto al proyecto sionista y que está abierto a los compromisos. Escoged como os parezca, pero Hezbolá no puede estar nunca en el mismo eje que el de los norteamericanos, los israelíes y los que profanan tumbas, extraen corazones o cortan cabezas.

    Hezbolá no puede en ningún caso estar en un frente que quiere destruir todos los logros alcanzados por la Resistencia y transformar de nuevo a los habitantes de la región en súbditos de EEUU y su proyecto para un Nuevo Oriente Medio.

    Aquellos que quieran permanecer neutrales, que lo hagan. Y aquellos que creen que nada puede cambiar la ecuación en la región, que vean como la Resistencia sí ha logrado hacerlo.

    Con nuestra postura, defendemos el Líbano, Palestina y Siria.

    Esta postura nos convertirá en el objetivo de una campaña mediática encarnizada. Pero esto ha sucedido ya antes de que interviniéramos en Siria. Nosotros somos plenamente conscientes de que las campañas mediáticas no cesarán jamás.

    El hecho de inscribirnos en una lista de organizaciones terroristas no es nada nuevo. Cada vez que una personalidad visita Israel ataca allí a Hezbolá. Vuestra lista de organizaciones terroristas vale sólo lo que la tinta del papel en que está escrita.

    Nosotros no tenemos necesidad de declarar el yihad. Algunas palabras bastan para movilizar a decenas de miles de muyahidines dispuestos a combatir en los frentes. Miles ha mostrado ya su disposición a tomar parte en los combates.
    Nosotros estamos ahora en una nueva fase, la de proteger al Líbano y su espalda.

    Al igual que en otras batallas, estaremos a la altura y, si Dios quiere, saldremos victoriosos de ella.
    Ciudadanos honorables que tanto habéis sacrificado, esperado y perseverado, sabed que vamos a continuar en esta vía y que aceptaremos todas las consecuencias que se deriven de esta responsabilidad.
    Así como os prometí la victoria al inicio de la guerra de 2006, os prometo ahora otra nueva.
    As Salamu Aleikum



    terça-feira, 28 de maio de 2013

    SÍRIA: A mentira sucumbe e a realidade aparece !

    OBAMA : A VITÓRIA NA SÍRIA JÁ LHE ESCAPOU

    21/5/2013, Jeremy Salt*Al-Ahram Online, Cairo
    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


    Jeremy Salt* é professor associado de História e Política do Oriente Médio, na Bilkent Universityem Ancara, Turquia.


    A realidade – que não aparece nos veículos da imprensa-empresa mundial – é que as forças “rebeldes” estão já em colapso e que o regime de Assad impôs-se contra as gangues armadas por estrangeiros que invadiram a Síria. Assad e seu governo estão vencendo a guerra. Assim sendo, o que fará o ocidente?

    Por mais que repita que “todas as opções estão sobre a mesa”, Barack Obama já tenta claramente se afastar de qualquer envolvimento mais profundo na Síria, agora que já se vê que só um ataque direto, intervenção com ocupação militar, conseguirá derrubar o governo de Damasco. Só nos últimos meses, as gangues armadas perderam milhares de homens. Embora o conflito ainda se prorrogue por algum tempo, não há dúvida, entre os especialistas, de que o Exército Sírio está já muito próximo de controlar completamente o levante.
    Maaz al-Khatib

    Os patrocinadores dessa aventura estão em total confusão. Como antes, a Coalizão Nacional Síria já implodira, agora também o Conselho Nacional Sírio já implodiu. Maaz al-Khatib já é voz apenas marginal. Ghassan Hitto é o único ser no planeta a ostentar o título de Primeiro-Ministro de um comitê. Toda essa gente é causa completamente perdida.

    O AUTOPROCLAMADO EXÉRCITO SÍRIO LIVRE E SUAS ATROCIDADES CONTRA O POVO SÍRIO

    No mundo real, não no mundo dos delírios, há um vídeo de horror em que se vê um comandante “rebelde” que corta o peito e come, ou pelo menos morde, o coração de um soldado morto. Discute-se se seria um pulmão, talvez o fígado. Os jornais parecem inseguros; dão a impressão de que seria importantíssimo identificar com precisão o exato órgão mastigado. Longe de tentar negar a autoria do ato canibalesco, o perpetrador assume e apropria-se dele e vangloria-se de como retalhou, em pedaços, vários cadáveres de shabihas”. Vídeo a seguir: 



    O canibalismo parece ser a mais recente inovação, mas a verdade é que não há o que os psicopatas armados das incontáveis gangues não tenham feito dentro da Síria. Ou, talvez, não se devesse chamar de psicopatas homens capazes de fazer o que fizeram? Afinal, quem mais se deixaria arregimentar para guerra tão absolutamente sem sentido, além de psicopatas? 

    O autodefinido Exército Sírio Livre diz que caçará o homem que arrancou o coração do soldado. Ótimo. Que cace também os “rebeldes” cortadores de gargantas e “rebeldes” degoladores em geral. Que cace os “rebeldes” que assassinaram funcionários públicos, antes de jogar os cadáveres pelas janelas do prédio dos correios em Al-Bab. E aproveite para caçar também seus próprios companheiros de armas que deliberadamente jogam carros-bomba contra civis.

    Ghassan Hitto
    E que não se esqueça de caçar os assassinos do Imã e de 50 fiéis que rezavam numa mesquita em Damasco. E, ainda, os estupradores e sequestradores, inclusive os chechenos que sequestraram dois bispos ainda mantidos em cativeiro em Aleppo, enquanto os líderes cristãos dos governos ocidentais fingem que nada têm a ver com aquilo. Na caçada dos bandidos que macularam a gloriosa reputação do "Exército Sírio Livre", aliás, nem é preciso procurar muito longe, porque há inúmeros bandidos bem ali, nas próprias fileiras. Provas não faltam. A imprensa tem vasta coleção de macabros vídeos nos telefones celulares e câmeras de mão, imagens de rostos muito facilmente identificáveis, porque eles se orgulham muito do que fizeram e querem exibir-se para o mundo. Essa é a gente que a Arábia Saudita e o Qatar dedicaram-se a armar pesadamente, e carregaram de dinheiro, para que tomassem a Síria.  

    Essa é a realidade por trás da narrativa de ficção e mentiras que a empresa-imprensa global distribuiu para o mundo ao longo dos últimos dois anos. Nenhum jornalismo: só a regurgitação de cada mentira, de cada exagero, de cada distorção produzida por “ativistas” e pelo chamado Observatório Sírio de Direitos Humanos, de Londres – segundo o qual o “regime” sírio estaria sempre a ponto de desabar, várias vezes por dia; e todas as atrocidades eram sempre, sempre, obra dos soldados sírios. Exceto por alguns poucos artigos assinados recentemente por Robert Fisk, praticamente nenhum veículo de nenhum grande grupo da imprensa-empresa comercial no mundo ocidental noticiou eventos e comentou o conflito do ponto de vista do exército e do governo da Síria.

    Bashar al-Assad
    Jornalistas eram conduzidos através da fronteira por grupos “rebeldes” e só faziam repetir o que os tais “rebeldes” (eventualmente, canibais) lhes contavam. É como acreditar em tudo que escreviam os “jornalistas” incorporados às tropas do exército dos EUA, como se o que relataram fosse o que realmente acontecia no Iraque. E, também como no Iraque, repetem agora a mesma propaganda sobre “armas químicas”.

    Até que, afinal, a mentira sucumbiu e a realidade apareceu. Quem está em colapso não é o governo de Assad, mas os “rebeldes”. Daqui em diante, só a intervenção militar armada e direta, com coturnos em solo, conseguirá salvar os “rebeldes”. Mas, com o governo sírio já contando com sólido apoio dos russos... Não será fácil pôr coturnos norte-americanos em solo sírio. Obama continua pressionado para “fazer mais”, mas não dá qualquer sinal de interesse em deixar-se sugar ainda mais para o fundo do pântano criado pelos seus “rebeldes” na Síria. E outros não darão nem meio passo, se os EUA não marcharem à frente. A Alemanha já se declarou contra qualquer envolvimento; a Áustria disse que já está fornecendo armas aos “rebeldes”, o que a Grã-Bretanha gostaria de ter feito, e que, antes do fim do embargo na União Europeia, que terminará dia 31 de maio em curso, é violar leis internacionais.


    TURQUIA


    Recep Tayyp Erdogan
    Essa semana, todos os holofotes concentraram-se sobre o Primeiro-Ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e a viagem que fez a Washington para discutir a Síria com Barack Obama. A Turquia teve papel central no desenrolar do conflito sírio. Arábia Saudita, Qatar e Líbia forneceram dinheiro e armas, mas foi a Turquia, cujo território ficou aberto para a mobilização de gangues armadas que cruzavam a fronteira para depor o “regime”. Erdogan não se afastou um passo da posição que assumiu contra Bashar Al-Assad há mais de dois anos. O único caso claro de uso de arma química em ataque foi o composto de cloro embalado numa ogiva e disparado contra um posto do Exército Sírio em Khan Al-Assal, que matou vários soldados e civis. Mas Erdogan continua a repetir que foi o Exército Sírio que usou armas químicas e que, ao fazê-lo cruzou a tal “linha vermelha” que Obama inventara. Perguntado, pouco antes de partir para Washington, se apoiaria a implantação de uma zona aérea de exclusão, respondeu: “Desde o início diríamos que sim”.

    Semana passada, carros carregados com mais de uma tonelada de C4 e TNT foram explodidos na província de Hatay, na cidade fronteiriça de Reyhanli. Foram mortas, no mínimo, 51 pessoas. A destruição foi massiva. Prédios da administração municipal e dúzias de lojas ficaram soterrados nos escombros. Na sequência, carros com placas sírias foram destruídos e refugiados sírios atacados por grupos da região, enfurecidos. Enquanto destruíam, amaldiçoavam Erdogan. A atrocidade seguiu um padrão já familiar aos sírios: uma primeira explosão e em seguida, quando as pessoas se aproximam para socorrer os feridos da primeira explosão, a segunda bomba, para aumentar o número de vítimas.

    Apesar de o governo turco ter declarado que teria sido trabalho de um grupo terrorista que colaboraria com a inteligência (mukhabarat) síria, só as gangues armadas ou um dos governos que as apoia teria algum motivo para cometer tamanha violência. O Exército Sírio está cercando os “rebeldes”, o “conselho dos traidores” baseado em Doha já implodiu, e norte-americanos e russos estão sentando para conversar. Aquele ataque foi claramente planejado e executado para atrair a Turquia diretamente para o conflito, através da fronteira.

    Resultado do ataque a Reyhanli (Turquia) tentando levar  à intervenção direta na Síria

    ATAQUES DE ISRAEL 


    O ataque contra Reyhanli aconteceu uma semana depois que Israel lançou uma série de ataques selvagens contra a Síria. Não foi simples ataque de um míssil. Dois ataques em três dias, durando cada um várias horas, com bombardeio cerrado em torno de Damasco, sugerem fortemente que o objetivo era provocar resposta dos sírios, o que abriria a porta para guerra generalizada, na qual até o Irã poderia ser atacado. Israel alegou que o alvo seria um carregamento de mísseis destinados ao Hezbollah, mas, embora um centro de pesquisa e uma fábrica militar de produção de alimentos tenham sido atingidos, não se viu nem sinal de que algum míssil tivesse sido destruído. Os ataques revelaram-se fracasso político e estratégico. Imediatamente, na sequência, Putin aplicou “uma carraspana” em Netanyahu e o castigou, ou fornecendo ou ameaçando fornecer à Síria mísseis antiaéreos avançados S300. Só a insuperável arrogância do governo israelense explica que tenha insistido que outros ataques viriam, se necessários, e que destruiriam o governo sírio, caso houvesse retaliação.


    EUA

    Bill Keller
    Obama está agora sob pressão doméstica para “fazer mais”. Em Washington, os mesmos que clamavam por guerra contra o Iraque clamam pela ampliação do conflito na Síria. O senador Bob Menendez, empenhado apoiador de Israel, como virtualmente todos os congressistas, apresentou projeto de lei que autoriza o governo dos EUA a fornecer armas aos “rebeldes” (como se os EUA já não estivessem fazendo exatamente isso clandestinamente, diretamente ou usando a Arábia Saudita e o Qatar).

    O ex-editor do New York Times, Bill Keller, apoiou abertamente a guerra do Iraque e agora quer também que os EUA armem “os rebeldes” e “defendam os civis ameaçados de ser massacrados dentro das próprias casas” na Síria. Não fala, é claro, dos civis massacrados pelas gangues já armadas.

    Washington Post acabou por ter de admitir que o Exército Sírio está em marcha vitoriosa para controlar o conflito, mas nem por isso desiste de tentar mudar o rumo dos acontecimentos

    “E se os EUA não intervierem na Síria?” pergunta em editorial, para poder responder-se, o jornal a ele mesmo: a Síria será fraturada, partida em várias áreas sectárias; a Frente Jabhat Al-Nusra assumirá o controle no norte e “remanescentes do regime” ficarão com faixas na parte oeste. A guerra sectária se espalhará e alcançará o Iraque – como se isso já não tivesse acontecido, consequência da invasão norte-americana – e o Líbano. Armas químicas cairão em mãos erradas, “o que provavelmente forçará Israel a intervir, para impedir que cheguem às mãos do Hezbollah ou da Al-Qaeda”. E, se os EUA não intervierem logo, para impedir que tudo isso aconteça, Turquia e Arábia Saudita “poderão concluir que os EUA já não são aliado confiável”.


    Há outras respostas muito mais prováveis àquele 
    “o que acontecerá”. 

    O Exército Sírio expulsará do território sírio os “rebeldes” sobreviventes; e Bashar resultará ainda mais popular do que antes, depois de ter enfrentado com sucesso o maior desafio que se impôs ao Estado sírio em toda a sua história. Haverá eleições em 2014. Bashar será eleito presidente com 75% dos votos. Essa, pelo menos, é a previsão da CIA.

    RecepTayyp Erdogan (E) e Barack Obama (D) na Conferência de Imprensa de 16/5/2013
    Erdogan chegou a Washington também desejando que Obama “faça mais”, mas é mais do que claro que o presidente dos EUA não quer fazer coisa alguma, muito menos, mais. A imprensa-empresa turca noticiou que Obama dissera que Assad “tem de” sair [orig. “must”], mas não foi o que Obama disse. Obama escolheu muito atentamente cada palavra. Na conferência de imprensa ao lado de Erdogan, ele não disse que Assad “tem de” sair; disse que Assad “precisa” [orig.“needs”] ir e “precisa” transferir o poder para um corpo transicional. É diferença absolutamente importante. Pessoalmente, Obama não quer chegar ao fim de seu governo afundado numa guerra impopular, que os EUA não vencerão, guerra que, além do mais, pode muito rapidamente extrapolar o plano regional e converter-se em crise global.

    John Kerry (E) e Sergey Lavrov (D) na reunião de Moscou em 7/5/2013
    Pesquisa recente do Instituto Pew mostrou que o povo norte-americano já não tolera guerras no Oriente Médio. E a conversa entre Kerry e Lavrov indica que, dessa vez, já deixado para trás o Acordo de Genebra de julho de 2012, os EUA estão seriamente interessados em negociar um fim para a crise na Síria, mesmo que outros não considerem ainda sequer essa possibilidade. Se há alguma ameaça a pesar contra a posição dos EUA, o mais provável é que esteja crescendo entre seus amigos e aliados.

    segunda-feira, 27 de maio de 2013

    LIT, junto com ONGs pró-imperialistas, pede que Obama forneça armas pesadas aos “rebeldes” na Síria


    BREVE COMENTÁRIO DO BLOG: 

    Lamentavelmente, com a publicação de um documento nas páginas da seção brasileira da LIT sobre a Síria, respondido abaixo pela a organização   LBI,  verdadeiramente,  temos que constatar a perda deste setor  na trincheira da luta antimperialista e no apoio a resistência dos povos árabes contra a terrível estratégia belicista  imposta pelos EUA e seu aliado histórico, Israel; além de ficar politicamente visível e claro sua decadência política, moral e etnica quando chama, agora com todas as letras, a unidade militar com o imperialismo contra o povo sírio e quando,  descaradamente, sem nenhum pudor, reproduz as mentiras e ideologias do inimigo, publicadas nas mídias pró sionistas e a partir dos relatórios das ONGs,  não menos comprometidas .

    Repetem com a Síria o que fizeram com a Líbia, hoje visivelmente em plena barbarie e entregue as grandes coorporações imperialista e sionistas. Chamam de revolução popular, as barbaridades que os mercenários armados pelas Ditaduras do Golfo e os fundamentalistas aliados do sionismo fazem contra o povo sírio. 

    Este vergonhoso documento intitulado "Cercar a revolução Síria com solidariedade ativa" só vem confirmar as denúncias expostas nos textos da cientista política, Maristela R. Pinheiro, onde denuncia o apoio e a unidade político-militar deste setor à estratégia imperialista contra os povos árabes e de como o desenrolar desses acontecimentos irão afetar os destinos da Palestina e como isso é escondido dos seus militantes. 

    Uma pergunta que não quer calar: Por que fazem o que fazem?

    Os textos mencionados  são os seguintes
    "Na trincheira do Inimigo"  - http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2013/01/na-trincheira-do-inimigo.html
    "Maristela responde ao PSTU, reiterando suas críticas" -  http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2013/02/maristela-r-santos-pinheiro-responde-ao.html)


    LIT, junto com ONGs pró-imperialistas, pede que Obama forneça armas pesadas aos “rebeldes” na Síria

    A LIT acaba de elaborar um “balanço” – escandaloso – dos três anos do conflito na Síria. Com todas as letras se coloca ao lado dos “rebeldes”, armados pelas potências imperialistas e Israel, contra o governo de Assad.

    Até aí nenhuma surpresa!

    O que chama atenção é que os morenistas reclamam abertamente do suposto “tímido” apoio da Casa Branca aos mercenários sírios! Os ataques do enclave sionista nos arredores de Damasco, o fornecimento de armas via Turquia pela OTAN e os atos terroristas contra o território sírio não bastam! Como o povo sírio não se dobrou aos ditames do imperialismo, a LIT junto com várias ONGs pró-imperialistas (ver cartaz), está organizando para 31 de maio um “Dia Global de Solidariedade com a Revolução Síria”, cujo eixo é reivindicar dos EUA, da União Europeia e seus títeres mais armas pesadas para os “rebeldes amantes da democracia”: “É necessário exigir de todos os governos do mundo, começando por aqueles países da região que são parte da revolução, como Egito, Tunísia e Líbia, que rompam relações diplomáticas e comerciais com a ditadura de Assad e que enviem aviões, tanques e armas pesadas, medicamentos, alimentos e todo tipo de apoio material para as milícias rebeldes, para que estas possam derrotar e acabar com este regime que oprime o povo sírio” (Cercar a Revolução Síria com solidariedade ativa - Suplemento Correio Internacional, 22/05).

     Trata-se de um verdadeiro chamado à intervenção militar na Síria em socorro aos “rebeldes” não só pelos exércitos controlados pelo Pentágono no Oriente Médio e Norte da África (Egito, Líbia e Tunísia), mas pelo próprio imperialismo, já que “todos os governos do mundo” obviamente inclui EUA, Israel, França, Inglaterra e Itália!!!


    Ao mesmo tempo em que conclama o imperialismo agredir a Síria ainda com mais intensidade, a LIT ataca violentamente o Hezbollah, assim como denuncia o apoio dos governos da Venezuela e Irã ao governo de Assad, também alvos da ofensiva neocolonialista da Casa Branca.

    Segundo os morenistas, “A contraofensiva do regime, que parecia esgotado e amargurava uma série de derrotas pontuais, baseia-se em um elemento novo e de muita importância política e militar: a entrada de forma aberta e contundente dos combatentes do Hezbollah, a partido-milícia xiita libanês, no campo militar da ditadura síria. Desta forma, o Hezbollah, que conseguiu uma importante autoridade e admiração de milhares de ativistas em todo o mundo por ter derrotado a invasão de Israel ao Líbano em 2006, na guerra civil síria está cumprindo um papel literalmente contrarrevolucionário, colocando toda sua autoridade política e seu poder militar a serviço da sustentação da ditadura da família Assad. Este elemento leva-nos a reafirmar uma conclusão: a esta altura da guerra civil, a ditadura mantém-se no poder fundamentalmente devido ao apoio externo que recebe, como é sabido, não só do Hezbollah, mas também do regime teocrático e reacionário do Irã, que lhe proporciona mísseis e especialistas militares; da Rússia, que lhe provê armas modernas e dispositivos antiaéreos, além de todo o trabalho diplomático e o peso de sua base naval em Tartus; e de países como a Venezuela governada pelo chavismo, que lhe fornece uma parte do combustível utilizado pela aviação do regime para bombardear os rebeldes e a população civil”.

    Como se observa, trata-se de uma política de completo alinhamento político e militar destes revisionistas canalhas aos planos belicistas do Pentágono, sem meias palavras. O ataque da LIT ao Hezbollah, assim como ao Irã e a Venezuela, enquanto os morenistas chamam os EUA e Israel a apoiarem os mercenários sírios, é uma prova contundente de que estamos diante de uma força política corrompida política e materialmente que se passou de malas e bagagens para o terreno da contrarrevolução!

    Não por acaso, o artigo da LIT declara que “O processo na Síria é principal confronto da revolução e da contrarrevolução mundial hojee prognostica: “Nestes momentos em que o regime de Assad empreende uma brutal contraofensiva com a colaboração do Hezbollah e com armas e assessores militares do Irã e da Rússia, baseada em ações genocidas contra o povo sírio, como os massacres atrozes e o uso de gases tóxicos, reiteramos que não existe tarefa mais urgente do que envolver com todo o apoio e solidariedade ativa a causa da revolução síria. Trata-se do principal confronto, atualmente, da revolução e da contrarrevolução mundial. Uma vitória ou uma derrota na Síria teriam impactos muito fortes na região do Oriente Médio e no mundo” (Suplemento Correio Internacional, 22/05).

    De fato, uma vitória do imperialismo na Síria após destruição da Líbia pela OTAN, que depois do assassinato de Kadaffi encontra-se totalmente sob o controle das transnacionais do petróleo, consolida uma etapa de aberta ofensiva imperialista mundial contra os povos que se aprofunda desde a queda do Muro de Berlim e da liquidação da URSS. Nesse sentido, os planos de Obama contra a Síria e o Irã fazem parte de uma estratégia global para a transição em 2016 para uma gestão republicana com traços cada vez mais fascistas.

    Como nos ensinou Trotsky, em meio a uma guerra é necessário tomar posição clara. A LIT encontra-se no campo do imperialismo, os revolucionários leninistas se postam incondicionalmente no terreno das nações oprimidas atacadas, em frente única com os governos burgueses e as forças populares que o apoiam, como o Hezbollah, mas com total independência política diante deles. Até o momento não ocorreu uma intervenção imperialista direta porque os EUA temem que esta ação desestabilize o conjunto da região em um conflito de grandes proporções que saia do seu controle, com uma nova guerra civil no Líbano, na Palestina e o maior envolvimento do Irã no conflito. O Pentágono vem optando justamente por aumentar a ajuda militar aos “rebeldes”, como clama a LIT, para desestabilizar “internamente” o governo Assad que conta com forte apoio popular. Porém, os recentes ataques de Israel provam que uma agressão militar direta de modo algum está descartada. A “conferência de paz” marcada para junho visa justamente pressionar ainda mais a Rússia e a China a rifarem Assad. O regime de Damasco, pela sua própria natureza de classe, insiste em confiar em seus aliados capitalistas “russos e chineses”, um grave equívoco político e militar que pode enfraquecer terrivelmente a resistência nacional a ofensiva brutal do imperialismo que se avizinha. O proletariado mundial deve permanecer alerta à nova guerra de rapina que o imperialismo prepara, e assim como ocorreu no Vietnã desencadear a mais ampla solidariedade com os povos e nações atacadas pela besta imperial, denunciando como uma ação pró-imperialista o “Dia Global de Solidariedade com a Revolução Síria” marcado para 31 de maio, organizado pela LIT em conjunto com ONGs. O amargo exemplo da desastrosa derrota sofrida na Líbia onde a quase totalidade da “esquerda” postou-se no campo da contrarrevolução não deve se repetir, sob pena de enfrentarmos o pior retrocesso histórico desde a ascensão do nazismo.

    A LIT clama para que o imperialismo seja ainda mais duro em suas medidas contra a Síria. Em sua “denúncia” de por que Obama e a OTAN supostamente estariam protelando um ataque militar a Síria, o PSTU cinicamente alega que “Em síntese, o imperialismo, impossibilitado de intervir militarmente, faz um jogo no qual, por um lado se localiza do lado da oposição ao regime, sobretudo da moderada Coalizão Nacional Síria, mas condicionando até sua autoridade, bem como não está disposto a armar os rebeldes para derrubar Assad e, por outro, também não pode permitir um esmagamento militar dos rebeldes pela ditadura. Um equilíbrio difícil que aponta a um desgaste geral para forçar uma saída negociada. Para isso, valeu-se da força militar de seu enclave dentro da região, Israel, para demonstrar a Assad e sua guarda pretoriana que a melhor solução ao conflito seria seguir o caminho que os Estados Unidos e seus aliados estão traçando: um acordo por cima para evitar um triunfo revolucionário das massas sírias” (Suplemento Correio Internacional, 22/05).

    Desta forma, esses falsários pró-OTAN chegam ao delírio de afirmar que o governo nazi-sionista de Israel sustenta o regime de Assad para deter o avanço da “revolução árabe”, justamente quando o Mossad financia os “rebeldes” para debilitar a oligarquia síria devido a seu apoio militar ao Hezbollah, visando substituí-la por um marionete aliado e submisso integralmente a seus ditames! A LIT cinicamente ainda lamenta a suposta timidez das grandes potências capitalistas no tratamento ao governo sírio, reclamando “em que pese algumas declarações formais contra a violenta repressão, a ONU e os países imperialistas, especialmente os EUA, silenciam diante deste verdadeiro ‘banho de sangue’”. Para a LIT, não basta condenações formais, pressões diplomáticas, sanções econômicas, ataques terroristas que geram terríveis consequências ao povo sírio, é preciso agir, ou seja, intervir já militarmente “contra a ditadura Assad”, assim como fizeram a ONU e a OTAN na Líbia.

    Em oposição à farsesca “revolução árabe” difundida pela esquerda pró-OTAN, é evidente que os EUA estão concentrando sua ofensiva “diplomática” neste momento contra a Síria, mas seu alvo belicoso principal está mesmo focado no Irã. Porém, para ter sucesso em sua investida contra o regime dos Aiatolás, depende da neutralização dos adversários militares de Israel em toda região, como Assad. Colocando o governo burguês de Assad na defensiva, sob o pretexto da violação dos direitos humanos contra uma oposição nazi-sionista, o imperialismo ianque e seus “sócios” buscam isolar o Irã de possíveis aliados, em sua próxima aventura guerreirista! Está colocado frente à escalada política e militar do imperialismo em apoio aos “rebeldes” made in CIA na Síria, assim como fez na Líbia, combater para que a luta dos povos do Oriente Médio não sirva para o imperialismo debilitar os regimes que têm fricções com a Casa Branca (Irã e Síria), ou mesmo como cínico pretexto para justificar intervenções militares “humanitárias” como a que ocorreu na Líbia. Cabe aos marxistas leninistas na trincheira da luta contra o imperialismo e pelas reivindicações imediatas e históricas das massas árabes, postarem-se em frente única com os governos das nações atacadas ou ameaçadas pelas tropas da OTAN e combater os planos de agressão das potências capitalistas sobre os países semicoloniais da região, desmascarando vigorosamente aqueles que se fingindo de “esquerda” avalizam a sanha neocolonialista de Obama e seus sócios.

    http://lbi-qi.blogspot.com.br/2013/05/lit-junto-com-ongspro-imperialistas.html#more

    quarta-feira, 22 de maio de 2013

    DESCOBERTO GRUPO MILITAR ISRAELENSE NA SÍRIA




    SÍRIA: Grupo de militares israelenses é descoberto entre os mercenários 
    RT Rusia Publicado: 20 mai 2013
    As tropas governamentais sírias detiveram um veículo israelense durante uma operação na cidade de Al Qusair, um importante baluarte das forças insurgentes, segundo afirmam os meios de comunicação estatais sírios.
    Segundo tais fontes, o veículo militar israelense detido serve para monitorar a comunicação e para interferir em sinais sem fio. Insistem que essa é uma prova clara do envolvimento dos militares e dos membros da inteligência israelense no país árabe. “Encontramos munição de guerra, uniformes e diversos aparatos para comunicação no carro”, especifica um dos efetivos sírios.
    Fontes do RT no Exército sírio, por sua vez, revelaram a descoberta de uma unidade militar com 4 israelenses, uma mulher entre eles, na localidade e de um morteiro de defesa israelense na zona de Al Dabaa, situada a 7 quilômetros de Al Qusair. Além disso, também relataram a detenção de 11 militares hebreus armados na mesma cidade de Al Qusair, cujo controle foi retomado pelo Governo. Dois dos militares israelenses foram feridos na ação.
    A investida militar que devolveu o controle sobre o lugar – um ponto estratégico próximo da fronteira com o Líbano, utilizado como ponte pela qual a oposição recebia armas e mercenários – às tropas de Bashar al Assad ocorreu em poucas horas. “O que aconteceu hoje em Al Qusair demonstra claramente a vitória de uma filosofia de vida e uma grande firmeza ante os assassinos de aluguel que representam os grupos armados na Síria. Não podemos deixar de falar sobre o êxito desta ofensiva do Exército sírio e de tudo o que foi conquistado”, comentou o escritor e jornalista Sair Ibrahim.
    Segundo informam os militares, o operativo se baseou em uma estratégia muito estudada. Os soldados rodearam a cidade, libertando sua periferia e evacuando os moradores dessas zonas para evitar o derramamento de sangue. Apesar disto, não puderam evitar combates, nos quais um bom número de rebeldes foi abatido. Os combatentes da formação armada Frente an Nusra, que participa da Al Qaeda, também sofreram perdas significativas e outros tantos foram obrigados a capitular ou fugir. “Grupos armados que se encontravam na cidade de Al Qusair constituíam a Frente An Nusra e grupos similares. Eles tomaram civis como reféns e os utilizaram como escudo humano. Agora, Al Qusair, em um sentido estratégico militar se encontra sob o controle do Exército sírio e essa é uma grande vitória”, insiste o analista militar Salim Jarbah.
    Por sua vez, o analista internacional Carlos Martínez opina que o envolvimento de Israel no conflito interno sírio tem um objetivo muito preciso: “De fato, ali existe uma coalizão entre Israel, Ocidente e as monarquias do Golfo para acabar com a influência do Irã”. Segundo aponta, uma Síria completamente destroçada e sem um governo claro seria um grande passo para alcançar este objetivo, já que Damasco e Teerã sempre foram aliados fiéis.

    Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

    segunda-feira, 20 de maio de 2013

    ATO POLITICO CULTURAL MARCA O DIA DO NAKBA NO RIO DE JANEIRO


    Entre os dias15 e 17 de maio,  realizamos a mostra  NAKBA – A TRAGÉDIA PALESTINA,  no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . Durante o evento foi lançada a revista PALESTINA RESISTE que teve o apoio da ADUFERJ - Associação de Docentes da UFRJ.O evento contou com a parceria inestimável do Atelier Arte Livre e seus alunos.


    Entre  telas,  serigrafias, publicações, desenhos, dança e poesia  realizamos um ato pela justiça, pelo fim do apartheid , do genocídio e da limpeza étnica  que   Israel  pratica , há 65 anos, contra o povo original da Palestina, mas sobretudo realizamos a celebração da resistência e do internacionalismo proletário com o povo árabe em sua luta sangrenta contra o inimigo sionista.

    O objetivo do evento foi demonstrar  a luta de milhões de palestinos dos territórios  ocupados da Cisjordânia, Gaza  e Jerusalém  Oriental  e  de outros milhões espalhados pelo mundo como refugiados  e  denunciar  as décadas de expurgo, violência,  humilhação  e miséria a que foram, e continuam sendo,  submetidos desde  da expulsão de sua terra natal , na maior limpeza étnica   da História, para desocupar   seu país  e dar lugar para  a implantação do Estado de Israel. 

    No dia 15 de maio, na abertura da mostra , fizemos um ato político que contou com  a presença de cerca de 150 pessoas , na ocasião , os oradores reafirmaram o compromisso: com as tarefas da solidariedade internacionalista  na luta antimperialista e com a  resistência do povo árabe em geral, em particular com os 65 anos de resistência Palestina; em manter viva e na memória dos brasileiros o significado do Nakba - a tragédia da ocupação sionista no mundo árabe, que se inicia na Palestina e o compromisso de denunciar e exigir o fim da tragédia vivida pelos centenas de prisioneiros palestinos, entre os quais as mulheres e crianças, nos cárceres israelitas, submetidos as piores humilhações, sem direitos à saúde, à visitas, à dignidade humana.

    Nesta terceira mostra realizada pelo Comitê de Solidariedade à luta doPovo Palestino do Rio de Janeiro  com o Atelier Arte Livre   houve, além das telas pintadas pelos estudantes do Atelier Arte Livre e de artistas profissionais,  apresentação de dança típica da região e de poesias palestinas de combate e uma inovação: enormes painéis de tecido estampados com cenas de 65 anos de luta dos palestinos pela devolução de sua terra usurpada, pelo direito de retorno e em defesa dos prisioneiros políticos  palestinos nas prisões israelenses.

    Com o lançamento da Revista“PALESTINA - resiste,  durante o evento,  foi possível oferecer  ao público  uma narrativa compreensível  dessa  história trágica da Terra Santa. 


    “NÃO, A PINTURA NÃO É FEITA PARA DECORAR APARTAMENTOS. É UM INSTRUMENTO DE GUERRA PARA OPERAÇÕES DE DEFESA E ATAQUE CONTRA O INIMIGO”, disse Pablo Picasso, ao comentar sobre sua obra. E como instrumento de guerra, Picasso usou o pincel para retratar todo o horror de homens, mulheres e crianças, mutilados, de forma magistral. Assim ele criou Guernica uma das obras de arte mais importante do século xx.”
    Não é por acaso que o sionismo/imperialismo trata de dominar todas as formas de arte e controlar todo o tipo de expressão artística. Quando pensamos em realizar uma mostra com exposições de artes plásticas, dança , poesias e outros tipos de expressões artísticas, nos inspiramos também nessa declaração de Picasso. Para resistir ao inimigo sionista/ imperialista é preciso lançar mão de todos os tipos de armas, e a arte é uma delas. 

    (comentário da Jornalista responsável pela Revista Palestina Resiste, Beth  Monteiro, sobre o evento realizado pelo Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ, o Blog Somostodospalestinos.blogspot.com e o Atelier Arte Livre)
    Cenas da Mostra Nakba, Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, 15/05/13