segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O grande conflito "esquecido": O testemunho terrível de Amal, menina iemenita

 Sua história fornece uma visão arrepiante dos horrores enfrentados pelas famílias durante a guerra no Iêmen.Seu nome é Amal, mas existem milhares de crianças no país sofrem o mesmo que ela.
Os dois anos de guerra civil brutal entre as forças leais ao presidente Abd Rabbo Mansur al - Hadi e  a resistência   hutíes xiitas  está devastando o Yemen completamente. Mais de 10.000 pessoas foram mortas e dezenas de milhares estão feridos desde que o conflito eclodiu em março 2015, essa tragédia foi causada pelos  ataques aéreos da coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita.
Milhões de pessoas foram deslocadas e, de acordo com a ONG  'Save the Children', mais de três milhões de crianças e mulheres grávidas sofrem de desnutrição aguda em um conflito que os meios de comunicação  "esqueceram".
Uma de suas vítimas é Amal, uma menina  iemenita, de 13 anos de idade, que vive "um pesadelo sem fim de morte, medo, destruição, horror e incerteza , " de acordo com o jornal britânico " Daily Mail ".
Manifestantes yenemitas mostra fotos de crianças que sofrem de desnutrição. Yemen 5/11/16. Moramed al Sayaghi Reuters
Como muitas outras crianças iemenitas, Amal fala de "inferno" em seu país, onde franco atiradores dispararam contra civis, as reservas de água doce são deliberadamente envenenadas, as minas terrestres explodem sob seus pés e os bairros residenciais são bombardeados quase todos os dias pela coalisão.
Nos últimos quatro meses, a menina sobreviveu a vários ataques aéreos. Um bombardeio contra sua escola matou seu mestre e enterrou vivo alguns dos seus colegas. Incrivelmente, Amal  sobreviveu quando os mísseis atingiram e destruíram um mercado e destroçaram  os vendedores de doces do mercado que estavam ao seu redor.
Sua família foi forçada a fugir da cidade de Taiz,  sudoeste do Iêmen, depois de um ataque aéreo que destruiu completamente sua casa e matou vários membros de sua família. Amal agora sofre com pesadelos recorrentes depois de ver como seu tio e seu primo foram dilacerados por estilhaços das bombas .
Ele agora vive com sua família em uma casa úmida na capital do Iêmen, Saná, mais de 300 quilômetros de distância de onde viviam. Sua mãe, doente crônica, , luta por sua vida, enquanto caças bombardeam regularmente a área onde vivem.
Mwatana, organização independente que monitora os direitos humanos no Iêmen, diz o Daily Mail,  que a família de Amal não tem nenhuma possibilidade de voltar a Taiz  pelas " graves violações dos direitos humanos " que ocorrem na cidade, incluindo "assassinatos , mutilações, ataques contra pessoal médico e recrutamento militar de crianças ".
https://actualidad.rt.com/actualidad/227030-conflicto-olvidado-testimonio-nina-yemeni

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Assad:O ISIS retomou Palmyra com ajuda dos EUA para tentar salvar os seus mercenários em Aleppo




Em uma recente entrevista realizada, em 15 de Dezembro de 2016, pelo canal russo RT, o presidente sírio, Bashar al-Assad afirmnou que o ISIS(DAESH) lançou a ofensiva contra Palmyra para tentar desviar a libertação de Aleppo e proteger os terroristas "moderados", a intenção era que o Exército sírio enviasse ajuda de imediato para a região de Palmyra e assim deter a ofensiva contra os terroristas em Aleppo.


Certamente tudo se encaixa com o que aconteceu em Palmyra, apesar da grande ajuda da Aviação Russa para deter os terroristas do ISIS (DAESH), não foi possível deter essa ofensiva estes. O DAESH (ISIS) chegava com muitos homens (cerca de 10.000) treinados e coordenados como um exército profissional e descansados. Recordando que o ISIS está perdendo todo seu território no Iraque e as tropas de Mossul estão rodeadas incapazes de sair da cidade e arredores, assim sem ajuda externa o ISIS não consegue ter tanta força em tão pouco tempo


Mas não pense que esta é a primeira vez que isso acontece, a primeira vez que o ISIS ocupou Palmyra, a coalizão liderada pelos Estados Unidos estava bombardeando supostamente o ISIS, algo que não fizeram quando eles estavam se aproximando de Palmyra, 1 mês antes de ocupa-la, mesmo quando o governo sírio e a própria UNESCO solicitaram ajuda para deter os terroristas, os EUA tinham a intenção que os terroristas tomassem Palmyra.

https://topeteglz.org/2016/12/16/bashar-al-assad-el-isis-retomo-palmyra-con-ayuda-de-eeuu-para-intentar-salvar-alepo-15-diciembre-2016/

O PODER DE FOGO DOS "REBELDES DITOS MODERADOS" PATROCINADOS PELO IMPÉRIO SIONISTA



Siria - Alepo - Al-Nusra lanza poderosa ofensiva contra los edificios 30...

Na Síria não há uma revolução, há uma invasão......

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Preso no Egito fotografo que fazia falsas imagens de crianças feridas de Aleppo

O fotografo detido admitiu que ele iria publicar tais fotografias em redes sociais como "imagens de Aleppo".



A polícia egípcia prendeu, nesta segunda-feira, um homem  por  fazer fotos de supostas "crianças feridas", que seriam usadas nas mídias sociais e reportagens  falsas das imagens de destruição e feridos em Aleppo , na Síria.
A sessão de fotos acontecia nas ruínas de um edifício demolido na província egípcia de Port Said, onde uma menor que se encontrava de pé com um vestido branco coberto de "sangue"   chamou a atenção de um policial  que passava pelo local.
A polícia foi acionada e verificou que o sangue sobre a menina  e o ursinho de pelúcia que segurava era falso, se tratava de tinta vermelha.
A equipe de filmagem incluía os assistentes do fotografo e os pais das crianças foram detidos, segundo comunicó  ,nesta segunda-feira, o Ministério do Interior egípcio em sua página oficial do Facebook.
Conforme relatado, o fotógrafo admitiu que  iria publicar tais fotografias em redes sociais como imagens de Aleppo .
O fotógrafo permanecerá detido  enquanto as investigações estiverem ocorrendo  Os outros participantes adultos foram libertados sob fiança.

https://actualidad.rt.com/actualidad/226549-policia-detener-fotografo-montaje-ninos-alepo

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Os militares russos e o Exército árabe da Síria estão garantindo a saída dos mercenários em Aleppo

Na cidade síria de Aleppo que começou a evacuação de 5.000 mercenários ficado na cidade.




A evacuação de 5.000 rebeldes e suas famílias já começou na cidade síria de Aleppo, informou o chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, Valeri Guerasimov. De acordo com Guerasimov,  foi criado um corredor que corre ao longo de seis quilômetros por Aleppo, controlados pelo governo sírio, e ao longo de outros 15 quilômetros a oeste controlada pelos "milicianos".
O Centro Russo para a Reconciliação na Síria preparou  a saída dos rebeldes remanescentes na cidade de Aleppo  e de suas famílias, sob orientação  do presidente russo, Vladimir Putin. A preparação é realizada em conjunto com o governo sírio, que está garantindo a segurança dos mercenários que decidiram a abandonar voluntariamente os bairros orientais da cidade. 
 

Metade deles foi anistiado

Mais de 3.000 miliciano voluntariamente deixaram Aleppo e cerca de metade deles foram anistiados durante a evacuação realizada quinta-feira, informou o Estado-Maior General das Forças Armadas russas. No geral, mais de 108.000 civis, dos quais 47.000 são crianças,  conseguiram, desta forma,  deixar essas  áreas com muita segurança.
"3.033  armados deixaram voluntariamente  Aleppo e 1524 foram anistiados e colocados em liberdade, enquanto os outros estão sendo investigados", afirmou o general Victor Poznijir, dirigente da Direção Principal de Operações  do Estado Maior.

Novecentos (900) "rebeldes" armados foram mortos 

Todas as áreas de Aleppo controladas pelos mercenários foram liberadas, conforme relatado pelo Ministério da Defesa russo. Significa mais do que 100 quadras de uma área total de cerca de 80 quilómetros quadrados.  Além disso, especialistas russos conseguiram retirar as minas, colocadas pelos "rebeldes",  de mais de  300 edifícios, dos quais 37 são de extrema importância social.  900  armados foram mortos e dezenas de equipamentos militares foram destruídos.

De acordo com um comunicado do Centro, a retirada dos "rebeldes" e suas famílias foi realizada utilizando 20 ônibus e 10 ambulância que passarão por um corredor especial em direção  a cidade de Idlib. 
A retirada de cerca de 5.000 rebeldes armados foi interrompida nesta quarta-feira  por confrontos armados que eclodiu, apesar da suspensão temporária  previamente acordado e respeitado pelos militares sírios ao longo do dia, informa a agência de notícias  TASS.  Conforme relatado pelo Centro Russo para a Reconciliação, os líderes dos "rebeldes" romperam o acordo e tentaram uma fuga  pela força, mas seu ataque foi repelido pelas forças sírias.
Desde o início das operações em Alepo, oitenta mil (80.000) civis conseguiram ser retirados da cidade, em segurança. Também na quarta-feira, o Centro Russo para a Reconciliação na Síria informou  que em um só dia ajudou a sair da cidade a quase 6.000 cidadãos e 366 rebeldes armados entregaram suas armas, enquanto a ONU denunciou que os militantes do grupo Frente Al-Nusra e do grupo Ahrar al-Sham impediram a saída de habitantes do leste de Aleppo se misturando aos civis , comprometendo a segurança dessa parte da população.
https://actualidad.rt.com/