segunda-feira, 2 de abril de 2018

DIA DA TERRA NA PALESTINA : Exército de Israel usa munição de guerra contra manifestação e assassina 16 e fere 1416 palestinos

Tal como foi anunciado pelo exército israelense, no dia 30 de março o exército executa um verdadeiro massacre usando munições de guerra contra manifestantes palestinos que comemoravam  o Dia da Terra e exigiram o Direito de Retorno.

FOTO: Milhares de palestinos participaram dos protestos em massa ao longo da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.

Em Gaza, foi declarado situação de emergência e a população foi convocada a doar sangue.
As manifestações aconteceram durante o dia da comemoração do Dia da Terra e do Direito de Retorno do povo palestino às suas casas de origem, de onde foram violentamente expulsos por Israel.
O banho de sangue anunciado por Israel foi cumprido!
 Israel implantou franco atiradores nas áreas onde estavam ocorrendo a manifestação. De fato, todos os palestinos mortos foram executados por tiros de longa distância. Os fatos no terreno demonstram a falsidade das informações israelenses que buscavam justificar esses crimes, apontando que os soldados foram atacados pelos manifestantes.

Atiradores israelenses foram posicionados na fronteira de Gaza. Foto Agência Maan


No dia anterio, o chefe de gabinete do Exército israelense afirmara que usaria munição real para dispersar as manifestações marcadas para sexta-feira (30/03) na Faixa de Gaza. Os resultados desta ameaça estão à vista!
Muhammad Abu Amro, 22, foi assassinado por franco-atiradores israelenses enquanto fazia um desenho alusivo ao direito de retorno do povo palestino nas areias da praia de Gaza, apesar de estar a uma distância de várias centenas de metros dos franco-atiradores e militar Israelenses
 
 
Desenho feito por Muhamed Abu Amor, minutos antes de seu assassinato por franco-atiradores israelenses.   O desenho aponta para #Yo_Retorno
Protestos e marchas maciças também foram realizadas em todas as cidades e vilas palestinas, tanto em Jerusalém, na Cisjordânia ocupada quanto nas cidades da Palestina ocupada em 1948.
Tudo começou quando milhares de palestinos da sitiada Faixa de Gaza se dirigiram para a fronteira com Israel na sexta-feira para o primeiro dia de protestos da semana de protesto que os palestinos chamam de "A Grande Marcha de Retorno". "
A marcha começou na sexta-feira, 30 de março, que marcava  o 42º aniversário do  Dia da Terra Palestina, durante o qual relembram o  assassinato  de seis palestinos em 1976, por Israel, que  protestavam  contra a expropriação do governo israelense de milhares de dunums de terras palestinas.
A Grande Marcha de Retorno continuará por seis semanas até 15 de maio, marcando o 70º aniversário da Nakba, ou catástrofe, quando mais de 700.000 palestinos foram expulsos de suas terras para abrir caminho para a criação do Estado de Israel.
Os palestinos em Gaza, que tem uma população majoritariamente refugiada, montaram tendas perto da fronteira e planejam se aproximar gradualmente da cerca  fronteiriça.
Dezenas de cartazes registravam  em árabe, hebraico e inglês: "Não estamos aqui para lutar; Estamos aqui para retornar às nossas terras ".
Embora os manifestantes e políticos palestinos declarassem que a marcha não era violenta, as autoridades israelenses chamaram os protestos de "violentos tumultos" e, durante o início da tarde de sexta-feira (30 de março) as forças israelenses já haviam assassinado oito palestinos e  dezenas de feridos.
Exército israelense atacou a manifestação dos palestinos  na fronteira com  gás lacrimogêneo , balas de borracha e armas de guerra , informaram as autoridades de Gaza.
Uma autoridade do Ministério da Saúde da Palestina afirmou que um fazendeiro foi morto e uma segunda pessoa foi ferida pelo  disparo de um tanque israelense , informou a  Reuters . Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde da Palestina, o incidente ocorreu perto da cidade de Khan Younis. Um jovem de 27 anos foi "martirizado e outro cidadão foi ferido em conseqüência de um ataque a camponeses a leste da vila de Qarara".
Os moradores afirmaram que fazendeiro trabalhava na colheita quando foi alvejado pelas forças israelenses.
http://www.resumenlatinoamericano.org/

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